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12/02/2015     nenhum comentário

Pró-saúde deixa profissionais do SAMU sem salários

OSS recebe milhões do Governo do Estado e das prefeituras da região de Mogi para manter o serviço. Disse que o atraso existe, mas não informa o motivo.

Não é só falta de transparência dos gastos com repasses milionários que os municípios repassam. Quando o assunto é incompetência financeira, A Pró-Saúde, Organização Social de Saúde (OSS) que gerencia o Hospital Municipal de Cubatão, também se supera.

A cada mês, surgem mais motivos para descredenciar a idoneidade da entidade. Desta vez o estrago está ocorrendo em uma das áreas mais sensíveis da cidade de Mogi das Cruzes e região: o resgate de pacientes em ambulâncias. Lá a Pró-Saúde recebe dinheiro público para gerir o Consórcio Regional de Saúde de Serviços de Atendimento Móvel de Urgência (CRESAMU), mas não está em dia com os salários dos profissionais que atendem a população, conforme registrou reportagem publicada no G1.

SAMU_Mogi

Ao G1 um funcionário de uma das unidades Samu do Alto Tietê denunciou o atraso no pagamento de salários e benefícios. Ele preferiu não se identificar por medo de represálias, mas informou que a situação tem se tornado comum.
Ainda segundo o funcionário, a empresa recebe o repasse do governo e das prefeituras para manter a estrutura: compra de materiais, manutenção das viaturas, combustíveis e pagamento dos profissionais, principais responsáveis para que tudo funcione da maneira correta. Na prática, não é o que vem ocorrendo nem em Mogi das Cruzes e nem nas cidades do consórcio, como Guararema, Arujá e Salesópolis.

De acordo com o denunciante, médicos, enfermeiros, motoristas, atendentes, todos estão na mesma situação. Segundo o funcionário, desde o fim do ano passado a equipe vem sofrendo com pagamentos e benefícios atrasados. “Era para receber no quinto dia útil, que foi sexta-feira (6), mas estamos sem receber e ainda não tem previsão. O vale-alimentação e ticket refeição também não estão caindo. Por causa disso, funcionários das bases de Guararema, Biritiba Mirim e Arujá são obrigados a deixar a base na hora do almoço para almoçar em Mogi”, disse o funcionário que não quis se identificar com medo de represálias.

Em alguns minutos em frente à base de Mogi das Cruzes, a equipe da TV Diário flagrou uma viatura de Guararema chegando à cidade, no começo da tarde desta terça (10).
Em um comunicado, a empresa informou que houve atraso no repasse e pediu a compreensão da equipe para que todos continuem trabalhando normalmente.
“A cobrança em cima da gente é grande, temos tempo de resposta toda vez que o Samu é acionado. Dependendo do local, nossas viaturas são rastreadas. Então, se recebemos tanta cobrança, por que a gente não pode cobrar o que é direito nosso?”.

A Prefeitura de Mogi parece ter lavados as mãos. Ao portal de notícias  disse que os funcionários do Samu não têm vínculo empregatício com as prefeituras e sim com a Organização Social Pró-Saúde, que administra o consórcio Samu. Por sua vez, a Pró-Saúde informou que o salário dos funcionários, com vencimento em fevereiro, será pago até essa sexta-feira (13). Sobre o vale-refeição, informou que o vencimento é o dia 15 de cada mês.

Aqui do lado, apesar dos muitos problemas envolvendo a Pró-Saúde em todo o Brasil, a Prefeitura de Cubatão insiste em manter o sistema de gestão compartilhada com a OS no Hospital Municipal. Finge que ignora todas as irregularidades causadas pela entidade hoje e no passado.

O prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), também pretende entregar às OSs não só o PS Central (que vai virar UPA), como o Hospital dos Estivadores (atualmente em reforma), além de vários outros serviços essenciais da cidade.

Organizações Sociais (OS) fazem mal à saúde e provocam rombos nos cofres públicos.

Não deixe que esse tipo de gestão vire realidade em Santos! Lute pela revogação imediata das leis 2.947/2013 e 2.965/2014

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