denuncie Denuncie! denuncie
O.S. em Santos NÃO!
Facebook
Youtube
07/08/2018     nenhum comentário

Parentes de mulher que morreu ao ter atendimento negado vai processar Governo do Rio e OS

Vídeo mostra filho desesperado, percorrendo o hospital à procura de ajuda. Organização Social Pró-Saúde, que administra a unidade, também vai ser acionada na Justiça, segundo advogado da família da vítima

getulio-vargas-pro-saude

O caso que vitimou fatalmente a dona de casa Irene de Jesus Bento, de 54 anos, ocorrido no Hospital Estadual Getúlio Vargas, no Rio, terceirizado para a organização social (OS) Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar (Pró-Saúde), terá desdobramentos.

Os familiares da Irene vão acionar a Justiça para obter punição dos responsáveis diante da negligência médica. Conforme informou ao site G1 o advogado João Tancredo, o processo será contra o Governo do Rio de Janeiro e contra a OS que faz a gestão do hospital

O caso

Um vídeo registrado pelo filho mostra o desespero dele para tentar conseguir o atendimento no hospital terceirizado. Os médicos contratados pela Pró-Saúde teriam dito que o estado dela não era grave e que deveria procurar outra unidade de saúde. Irene foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro, também gerida por OS. Horas depois teve de ser transferida de ambulância de volta para o Hospital Getúlio Vargas, onde acabou morrendo.

Filho documentou a via crucis

Assim que chegaram à unidade, os filhos colocaram Irene numa cadeira de rodas.  Ela estava visivelmente mal, com dificuldades para respirar. Depois de meia hora sem nenhum tipo de atendimento, Rangel resolveu percorrer o hospital com o celular na mão, mostrando o que os profissionais de saúde estavam fazendo, já que nenhum paciente era chamado para ser atendido.

As imagens mostram o filho da paciente entrando no consultório, pedindo socorro, mas encontrou uma médica mexendo no celular, junto com outros enfermeiros. Ele perguntou a ela o porquê de não chamar nenhum paciente. A médica disse que era necessário aguardar, que necessitava de uma ficha com o nome do paciente e que só depois disso poderia iniciar a consulta.

Muitos problemas com a terceirização

Foram muitos os episódios de precariedade no atendimento e irregularidades no uso do dinheiro público no hospital fluminense, gerido pela Pró-Saúde.

Veja abaixo alguns links de matérias que nós publicamos aqui no Ataque.

Falta até comida no Hospital Getúlio Vargas, gerenciado pela Pró-Saúde

OS gasta R$ 390 mil de dinheiro público em viagens

Ratos invadem em hospital terceirizado no Rio

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *