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11/01/2016     nenhum comentário

Organização Social pagou churrascaria de luxo e jantares em boate com dinheiro da Saúde

Depois dos escândalos de desvio de recurso na terceirização de unidades em Mato Grosso, Maranhão, Bahia, Alagoas, Paraná, São Paulo, Piauí, Pernambuco, entre outros estados, agora é o Rio de Janeiro que ocupa as manchetes diárias nos jornais por conta de irregularidades cometidas neste modelo de gestão que terceiriza a saúde e outras áreas.

De Norte a Sul do Brasil, onde tem Organização Social administrando serviço público tem gente embolsando dinheiro de forma irregular enquanto pessoas sofrem para ter atendimento.

Depois dos escândalos de desvio de recurso na terceirização de unidades em Mato Grosso, Maranhão, Bahia, Alagoas, Paraná, São Paulo, Piauí, Pernambuco, entre outros estados, agora é o Rio de Janeiro que ocupa as manchetes diárias nos jornais por conta de irregularidades cometidas neste modelo de gestão.

O mesmo modelo de gestão, diga-se de passagem, que o prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), escolheu para a UPA a ser inaugurada nesta sexta-feira (15/01).

Desta vez é o Jornal Alagoas 24 horas quem traz as informações sobre a farra com o dinheiro da saúde. Em reportagem veiculada nesta segunda (11/1), o site alagoano conta que um almoço de mais de R$ 1 mil e jantares dentro de uma boate na Lagoa, na Zona Sul do Rio, foram pagos com dinheiro da Secretaria municipal de Saúde do Rio (SMS) OS Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim (Cejam).

A informação é revelada em um relatório do Tribunal de Contas do Município a cerca de uma auditoria nas contas desta e de outras OSs. A cerca da Cejam, o levantamento focou o período entre abril de 2012 e março de 2014, na gestão do Hospital Evandro Freire (foto), na Ilha do Governador, da Coordenação de Emergência Regional (CER) Ilha e da CER Centro.

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O mais absurdo é que mesmo diante das irregularidades apontadas pelo TCM, a SMS, ciente de todo o caso, renovou parte do contrato com a OS.

As irregularidades apontadas pela auditoria chegam a quase R$ 9 milhões. Só de despesas consideradas “sem vinculação ao objeto de contrato de gestão”, como passagens aéreas, táxis e alimentação, a conta é de R$ 1,3 milhão. Segundo o relatório, em maio de 2012, foi realizado um almoço na churrascaria de luxo Fogo de Chão (fotos), em Botafogo, na Zona Sul, que custou R$ 1.713,25 aos cofres públicos.

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Em agosto do mesmo ano, a OS pagou uma série de jantares na boate Katmandu Sushi, na Lagoa. Eles custaram R$ 1.175, também pagos pela SMS. O TCM classificou as despesas no relatório como “extravagantes”.

Segundo o Tribunal, a Cejam alegou não ter encontrado médicos para contratar no Rio. Por isso, precisou trazê-los de São Paulo e pagar todas as contas de implantação da equipe.

Ao Jornal Extra, a SMS informou que as despesas com táxi, bilhetes aéreos e refeição na Fogo de Chão já foram definidas pela Comissão Técnica de Avaliação como indevidas. Informou também que a Cejam deve devolver os valores. Os outros valores que totalizam mais de R$ 1,3 milhão gastos sem relação com o contrato ainda estão sendo avaliados e não há a decisão de eles devem ser ressarcidos.

No domingo (10/01), o Jornal Extra mostrou que auditorias do TCM feitas em 12 contratos de noves OSs apontam irregularidades na casa de R$ 80 milhões. Os pedidos de auditoria foram feitos pelo vereador Paulo Pinheiro (Psol).

Veja o infográfico que o Jornal Extra publicou para resumir o esquema:

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