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22/01/2015     1 comentário

No Rio gestão de OSS tem até farra no botequim

Tribunal de Contas investiga nota de R$ 19 mil em recursos da saúde usados para pagar a conta de um boteco e mais de R$ 140 mil gastos em passagens aéreas

hospitalevandro

Olha que caso curioso foi noticiado pela imprensa carioca recentemente. Ao inspecionar a gestão do Hospital Municipal Evandro Freire, na Ilha do Governador, o Tribunal de Contas do Município (TCM) do Rio de Janeiro descobriu que Organização Social Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim (Cejam), gestora da unidade, pagou R$ 140 mil em passagens aéreas, R$ 1 mil em bares e churrascarias e – pasme – R$ 19 mil em um botequim. Em 2012, a Cejam foi escolhida pela prefeitura carioca para administrar o novo hospital da Ilha e teve o contrato renovado até março de 2015.

A suspeita do TCM veio à tona em novembro de 2014. Os auditores suspeitam que estes gastos não têm relação com a administração da unidade. Mas OSS informou que as despesas são de transporte e refeições de médicos e funcionário trazidos de São Paulo, para trabalhar na unidade e em outras duas casas de saúde administradas por ela.

O caso foi revelado hoje pelo RJ TV 2ª edição da TV Globo, em matéria dos repórteres Pedro Bassan, Luiz Paulo Mesquita e Artur Guimarães.

Segundo a reportagem, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio informou que “gastos indevidos” não foram pagos à OS. Será? Quem garante?

Esse é mais um caso que ilustra bem como falta transparência e controle social das contas de empresas contratadas para terceirizar serviços públicos. Nesse processo, que nada mais é do que privatização, a população sempre perde. Seja por ineficiência e mau uso do dinheiro público por omissão dos governos, seja por corrupção de agentes públicos e empresários.

Santos

Caso a população não se mobilize, essa caixa preta cheia de dinheiro público que simboliza as OSs e Oscips na gestão pública vai se instalar em Santos.

Para quem não sabe, a cidade já conta com a Lei 2.947/2013 e a Lei 2.965/2014, criadas pelo Prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) e aprovadas pela Câmara. Estas legislações autorizam o Poder Executivo a celebrar contratos com Organizações Sociais e Oscips em todos os setores da administração. Em síntese, elas significam a terceirização dos serviços públicos para entidades privadas. É privatização!

Você pode impedir que coloquem as mãos na nossa saúde pública e no nosso dinheiro!

Informe-se!

Mobilize-se!

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Saiba mais sobre o Projeto Ataque aos Cofres Públicos e contribua com essa causa!

Comentários (1)

  1. wladimir disse:

    Estão enriquecendo até hoje, com esse esquema de OSS! Só a imprensa não enxerga isso!!! O estado do RJ está acabando com a Saúde através dessas OSS!!!

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