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07/05/2020     nenhum comentário

MÉDICOS DE PG DENUNCIAM AO MP DIVERSAS IRREGULARIDADES NA UPA QUIETUDE

Problemas vão desde quadro reduzido de funcionários e instalações precárias até falta de medidas de fluxo de segurança e falta de materiais

upaquietude

Em Praia Grande a situação precária na UPA Quietude levou médicos e profissionais da saúde a apelarem ao Ministério Público do Estado e ao Conselho Municipal de Saúde.

Ao todo, 17 profissionais fizeram uma carta aberta e protocolaram no MP, no CMPG e em outros órgãos. Na denúncia os trabalhadores enumeram problemas decorrentes da administração ineficiente por parte das chefias do serviço.

O manifesto ressalta que os profissionais se arriscam por falta de equipe médica exclusiva para o atendimento ao combate da pandemia já que são obrigados a atender suspeitos no interior da unidade de pronto atendimento e também na tenda emergencial montada para casos suspeitos de COVID-19. Isso porque os pacientes com suspeita da doença precisam adentrar à UPA para fazer exames de Raio X, misturando-se inclusive com os demais pacientes.

Os casos suspeitos graves e que por vezes até precisam ser entubados, ficam na emergência comum a todos os pacientes.

Os funcionários e médicos relatam que o espaço da tenda apresenta sujidade e insalubridade. Já a sala de emergência e internação foi improvisada em um antigo e inativo refeitório.

Além disso, faltam locais adequados para lavar os macacões impermeáveis. Com isso, os profissionais são obrigados a levarem as peças para suas casas para que possam ser limpos e reutilizados. A situação aumenta o risco de contágio no ambiente doméstico destes profissionais.

O manifesto ainda chamam a atenção para a reutilização de materiais, o que não é ideal. E faltam de filtro de ar para respiradores e material para análise de Raio X.

Sobrecarregados em virtude das equipes reduzidas, os trabalhadores queixam-se ainda de serem submetidos a alto nível de estresse, o que tem contribuído para o aumento do adoecimento e afastamento justamente na fase mais intensa da pandemia. Já houve plantões em que apenas um médico atuou no local.

Ainda segundo o manifesto, servidores concursados são remanejados para atender por períodos de até seis horas na tenda, desfalcando plantões fixos e prejudicando o atendimento à população.

Vale lembrar que enquanto a unidade municipal da Quietude segue sucateada em plena pandemia, a organização social SPDM segue faturando alto nas unidades terceirizadas (Hospital Irmã Dulce, UPA Samambaia e Nefro-PG), oferecendo atendimento ruim e um serviço reprovado pela maioria dos usuários.

Na noite desta quarta (6), a carta aberta dos profissionais da UPA do Quietude entregue ao MP foi publicado nas redes sociais. Veja abaixo:

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cartaaberta2
cartaaberta3
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