MÉDICOS DA QUARTEIRIZADA DA PRÓ-SAÚDE EM SANTOS FICAM SEM RECEBER

Denúncias de que a Organização Social que presta serviço na UPA da Zona Leste, em Santos, a Pró-Saúde, não pagou a empresa quateirizada que prestava o serviço de contratação dos médicos, estão sendo correndo as redes sociais nesta quinta (3).

Vinculados à Clínica São Francisco, cujo proprietário foi alvo de operação da Polícia Federal, os médicos quarteirizados estariam sem receber desde o último mês de setembro, de acordo com a página Zona Noroeste Santos.

A Pró-Saúde está sofrendo com bloqueios judiciais e também foi alvo de vários escândalos de corrupção na Saúde Pública. Alguns deles bem recentes (Veja nos links ao fim da matéria)

Já a Clínica São Francisco também foi citada em esquema atrelado à outra OS, a Fundação do ABC, a partir da cidade de Mogi das Cruzes.

De acordo com denúncia do Ministério Público, Pablo Bezerra, proprietário da clínica, foi beneficiado com contrato com a FUABC em Santos como moeda de troca. O pai de Pablo, então secretário de Saúde de Mogi das Cruzes, teria contratado a OS para gerir o hospital municipal com essa condição.

Saiba mais aqui e aqui.

O Ataque aos Cofres Públicos publicou matérias citando a São Francisco Médicos e as suspeitas de irregularidades na terceirização da Saúde e quarteirização na contratação de médicos. Veja abaixo os links:

SÃO FRANCISCO SERVIÇOS MÉDICOS TEM CONTAS REPROVADAS EM BERTIOGA

UPAs DE SANTOS CONTRATAM MÉDICOS POR WHATSAPP DE EMPRESA PERTENCENTE A FORAGIDO DA JUSTIÇA

FORAGIDO DA POLÍCIA EM MOGI É DONO DA EMPRESA QUE FORNECE MÉDICOS PARA UPA DE SANTOS, DIZ MP

Sem salários

Segundo as postagens feitas nesta quinta (3), a Prefeitura de Santos teria realizado o repasse contratual mensal corretamente para a Pró-Saúde e a OS não teria repassado para a Clínica São Francisco, responsável pela contratação dos profissionais. A empresa também fornece médicos para a UPA Central de Santos, gerida pela Fundação do ABC.

Muito dinheiro

A Prefeitura paga para a Pró-Saúde R$ 20,6 milhões por ano, além do custeio de R$ 1,4 milhão em equipamentos, mobiliário e identidade visual.

Por mês a entidade recebe R$ 1,7 milhão.

Abaixo fizemos um compilado resumido dos muitos problemas que a empresa acumula em seu histórico junto ao SUS. Há matérias publicadas pelo Ataque aos Cofres Públicos e também por outros veículos de comunicação.