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10/12/2014     nenhum comentário

Funcionários de OSs estão sem receber em São Paulo

Todas as unidades básicas e PSs públicos administrados pela Organização Social Irmandade Santa Casa de Misericórdia de SP estão sem salários e 13º

As Organizações Sociais (OSs) recebem mensalmente uma verba dos governos, sejam eles municipais, estaduais ou federais, para investir no gerenciamento de hospitais e unidades de saúde, além de uma taxa de administração, que embolsam de forma automática.

Por ineficiência e muitas vezes por simples corrupção, não fazem o básico, que é pagar em dia os profissionais contratados. Não se sabe ainda se o primeiro motivo, o segundo, ou os dois, ocorrem nas unidades de saúde administradas pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O fato é que os funcionários de todos os equipamentos públicos de saúde administrados pela entidade em São Paulo com salários atrasados desde a último dia 5. Não há qualquer previsão de quando a situação será regularizada.

Atualmente, a Santa Casa administra 11 Unidades Básicas Integrais de Saúde e 3 prontos-socorros. A informação do atraso foi confirmada pela própria Santa Casa. Os funcionários também estariam sem o valor completo do 13º e teriam recebido apenas R$ 300,00 do benefício.

Crise

A Santa Casa concentra mais de 30 unidades de saúde, o que inclui hospitais, unidades básicas de especialidades, hospitais particulares, de saúde mental. Todas instituições são próprias ou administradas por ela. Apesar das várias fontes de receita, a entidade tem uma dívida de R$ 400 milhões.

Em julho deste ano a crise levou a instituição a fechar o seu pronto-socorro central por 28 horas. Na tentativa de minimizar a crise, a entidade também anunciou em outubro passado a devolução de quatro hospitais e um centro psiquiátrico ao governo estadual.

Este é o modelo de gestão e inovação na saúde que tanto se atribui às OSs?

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