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30/06/2022     nenhum comentário

FALTA DE TUDO NA UPA CENTRAL DE SANTOS COM A GESTÃO DA IN SAÚDE

De acordo com requerimentos da Câmara, faltam roupa de cama, benzetacil, copos descartáveis e papéis higiênico e toalha; falta ainda organização, pois denúncias apontam que pacientes com covid-19 estão circulando sem máscara e misturados a outros usuários

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Na semana que passou várias reclamações sobre o atendimento na UPA Central de Santos chegaram à Câmara dos Vereadores. A unidade é gerenciada pela organização social In Saúde a um custo de R$ 25,1 milhões.

Requerimentos questionando o Executivo citam falta de roupa de cama, copos descartáveis, papel higiênico e toalha. Esse foi o questionamento do vereador Lincoln Reis, que é bom frisar, faz parte da base do Governo. O Mesmo vereador apresentou outro requerimento no mesmo dia (23/6), perguntando sobre denúncia de que pacientes com covid-19 estariam circulando sem máscara e misturados a outros usuários dentro da unidade.

Também no mês de junho, outro requerimento, desta vez do vereador João Neri, aponta a falta do medicamento Benzetacil nas UPAs do município.

Como se vê, todos os problemas refletem a falta de materiais e drogas básicas e também a desorganização total no atendimento neste momento de retorno do crescimento na disseminação da doença.

OS nova é ficha suja

Mostramos recentemente aqui na página que a nova organização social que desde março gerencia a UPA tem um passado manchado por muitas denúncias e práticas irregulares em outras administrações. Veja nos links abaixo matérias que publicamos aqui o Ataque aos Cofres Públicos e também denúncias veiculadas em outros portais de notícias:

INSAÚDE, NOVA OS DA UPA CENTRAL DE SANTOS, COLECIONA PROBLEMAS

PROBLEMAS NAS UPAS GERIDAS POR OSs EM SANTOS REPERCUTEM NA CÂMARA

OS INSAÚDE É QUESTIONADA POR NÃO PAGAR ENCARGOS E RETIRAR DIREITOS DE FUNCIONÁRIOS

GESTOR DA UPA CENTRAL, INSAÚDE, É PROCESSADO PELA PREFEITURA POR QUEBRA DE CONTRATO

 

CONTRA TODAS AS FORMAS DE TERCEIRIZAÇÃO!

Disfarçadas sob uma expressão que esconde sua verdadeira natureza, as organizações sociais (OSs), organizações da sociedade civil (OSCs) e oscips não passam de empresas privadas, que substituem a administração pública e a contratação de profissionais pelo Estado. Várias possuem histórico de investigações e processos envolvendo fraudes, desvios e outros tipos de crimes.

No setor da saúde, essas “entidades”, quando não são instrumentos para corrupção com dinheiro público, servem como puro mecanismo para a terceirização dos serviços, o que resulta invariavelmente na redução dos salários e de direitos dos trabalhadores.

Falando novamente em ensino público municipal, a Educação Infantil tem cada vez mais unidades subvencionadas para entidades que recebem dinheiro público e não são fiscalizadas. A assistência social também tem sido rifada desta mesma forma pelo atual governo.

É evidente que todo esse processo de terceirização à galope em todo o Brasil traz como saldo para a sociedade a má qualidade do atendimento e o desmonte das políticas públicas.

Todos estes anos de subfinanciamento do SUS e demais serviços essenciais, de desmantelamento dos direitos sociais da classe trabalhadora, aumento da exploração e acirramento da crise social, econômica e sanitária são reflexos de um modo de produção que visa apenas obter lucros e rentabilidade para os capitais.

Mercantiliza, precariza e descarta a vida humana, sobretudo dos trabalhadores, enquanto executores dos serviços ou enquanto usuários destes mesmos serviços. O modelo de gestão pública por meio das Organizações Sociais e entidades afins é uma importante peça desta lógica nefasta e por isso deve ser combatido sempre.

 

Não à Terceirização e Privatização dos serviços públicos! Contra da PEC 32 e em defesa das políticas públicas!

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