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20/03/2020     nenhum comentário

Coronavírus: hospitais públicos com OSs e privados são alvos de denúncias por falta de estrutura

O Sindicato dos Médicos de São Paulo está apurando problemas como falta de EPIs e fluxo inadequado nas unidades

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O Sindicato dos Médicos de São Paulo Está recebendo denúncias sobre falta de estrutura e de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) como máscaras, luvas e álcool gel nos hospitais, para o correto enfrentamento da pandemia do Covid-19.

São unidades privadas e públicos, com gestão terceirizada para organizações sociais, que passarão a ser notificadas pela instituição a resolver os problemas o mais urgente possível.

Entre os hospitais privados destacam-se Sírio Libanês e São Camilo, na Capital. Faltam EPIs e há problemas de fluxo inadequado também nos hospitais públicos. O Pronto Socorro Municipal Dona Maria Antonieta Ferreira de Barros, no Grajaú, administrado pela OS Associação Saúde da Família (ASF) é um deles.

Nos casos em que ficar configurado descumprimento dos protocolos de saúde, a entidade enviará ofícios ao Ministério Público Estadual e Ministério Público do Trabalho.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), Eder Gatti, quem atua na linha de frente na saúde está correndo alto risco de infecção por irresponsabilidade de seus empregadores e do poder público, que deveriam garantir EPIs adequados, higienização do ambiente e os fluxos que otimizem o atendimento de forma a proteger os pacientes e os profissionais de saúde. “Só na China, já são mais de 1700 profissionais da saúde infectados pelo vírus. Não podemos deixar que isso aconteça também com o Brasil. Com os médicos doentes, quem atenderá a população?”.

Gatti ainda explica que a pandemia acontece em um cenário de desmonte do Sistema Único de Saúde (SUS) por meio de medidas governamentais, como a emenda constitucional (EC) 95, que cortou R$ 20 bilhões do SUS só em desde 2017, sendo R$ 9 bilhões apenas em 2019. “Além do corte de recursos, a reforma trabalhista e a lei da terceirização proporcionaram aos empregadores a possibilidade de se esquivarem da responsabilidade com seus empregados que trabalham como pessoa jurídica (PJ), que é o caso de grande parte dos médicos, por exemplo. Se o médico ‘pejotizado’ adoecer, quem se responsabiliza?”, diz Gatti.

Em Santos

Até o início desta semana, não tinha sequer sabão no PS da Zona Leste para funcionários e pacientes lavarem as mãos. E na UPA Central, administrada pela organização social Fundação do ABC, um despreparo a olhos vistos. Usuários comentam nas redes sociais o despreparo.

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Falta o básico na rede administrada de forma direta. E nas unidades terceirizadas, que recebem milhões, sobra irresponsabilidade.

Quem pede para a população comportamento correto em tem que dar o exemplo.

As UPAs hoje terceirizadas são a porta de entrada para casos suspeitos. Quando a situação avançar ainda mais como será?

Lembrando que nesta quarta (18), um paciente faleceu na UPA da Zona Noroeste  de Santos, com os sintomas do Covid-19. A Prefeitura só divulgou a informação 24 horas depois, na noite de quinta (19).

O homem estava na sala de emergência desde a terça-feira (17). Era idoso e tinha diabetes. Não seria o caso de ter sido enviado para uma UTI, para que fosse amparado com estrutura respiratória compatível?

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