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06/09/2016     nenhum comentário

Conselho vai auditar contas das OSs que comandam UPA e postos de saúde em Catanduva

Justiça do Trabalho já havia proibido a terceirização nas unidades de saúde do município.

UPA-catanduva

Mais um capítulo da relação conflituosa que o advento da terceirização trouxe para a cidade de Catanduva, no interior de São Paulo.

O Conselho Municipal de Saúde (CMS) anunciou que vai auditar as contas de duas Organizações Sociais responsáveis pela gestão de serviços públicos de saúde. São elas a Pró-Saúde, que administra os postos de saúde e o Instituto Mahatma Gandhi, gestor da Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

A decisão se deu na reunião ordinária do órgão realizada na última semana, por que a aprovação das contas da entidade já havia sido aprovada com ressalvas. De acordo com o presidente do conselho, Orivaldo Benedito de Lima, a solicitação de realização da auditoria foi feita por um dos conselheiros e acolhida pelos demais membros do grupo com voto.

De acordo com nota da Prefeitura, a secretária municipal de Saúde, Maria José Martão de Oliveira afirmou não se opor a realização da fiscalização.

Segundo o Conselho, as ressaltas nas prestações de contas da Pró Saúde são relativas a fechamento de unidade e abertura de outras sem os respectivos aditamentos contratuais. Já em relação ao Mahatma Gandhi os apontamentos do conselho dizem respeito a notas fiscais que os conselheiros não entenderam e que precisam ser melhor investigadas.

Em junho do ano passado, o Ataque noticiou que a Pró-Saúde teve as contas reprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP) e que foi condenada a devolver R$ 1,5 milhão aos cofres públicos. Veja aqui.

Também no ano passado, a Prefeitura de Catanduva foi impedida judicialmente, no âmbito trabalhista, de terceirizar serviços públicos, mas descumpriu as determinações. Em virtude disso, em novembro o Ministério Público apelou ao Tribunal Regional do Trabalho para que a Prefeitura cumprisse a decisão judicial. (leia aqui) . Na época o promotor responsável pelo caso ressaltou que pela terceira vez depois de ser condenada a suspender contratos com OSs, a Prefeitura terceirizou sua atividade-fim na área de saúde.

 

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