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20/10/2020     nenhum comentário

COMANDADAS POR OSs, UPAS DE SANTOS SÃO REPROVADAS

Segundo reportagem do G1, população reprova pronto-atendimento terceirizado na Cidade

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“A demora para ser atendido nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Santos, no litoral de São Paulo, está entre as queixas de moradores que recorrem à rede pública de saúde quando precisam de atendimento médico”.

Assim começa a reportagem do G1, publicada nesta segunda (19), com o objetivo de mostrar aos prefeituráveis qual é a maior deficiência da maior cidade da Baixada Santista.

Assim como ocorreu em Cubatão (veja aqui a reportagem do G1 no município vizinho), em Santos a Saúde se mostrou o calcanhar de aquiles da administração. O que mostra, mais uma vez, o engodo no discurso do prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) de que a implantação do modelo de gestão por organizações sociais (OSs) elevaria a qualidade do serviço.

Alguns trechos da matéria, que poder ser lida na íntegra aqui:

Para munícipes ouvidas pelo G1, é preciso que a gestão a assumir a administração do município a partir de 2021 invista em melhorias na área da saúde, possibilitando uma resposta mais rápida à população que depende do Sistema Único de Saúde (SUS).

Sem convênio, a dona de casa Andria Caroline Montani, de 18 anos, diz que só procura a rede pública de saúde quando é extremamente necessário, para não ter de enfrentar longas filas nas UPAs da cidade.

Andria mora na Zona Noroeste, mas conta que evita frequentar a UPA dessa região por não achar que a unidade ofereça um bom atendimento. Quando é necessário ir ao médico, ela acaba por se deslocar até a Vila Belmiro, onde fica a UPA Central.

Outra moradora da Zona Noroeste, a dona de casa Bianca da Silva Alexandre, de 27 anos, pede que o poder público invista mais no número de médicos que fazem atendimento nas UPAs da cidade.

“Eu espero que tenha uma atenção a mais na parte das UPAs. Que tenha mais médicos, para que as pessoas não esperem tanto para serem atendidas”, diz a moradora, que costuma recorrer à UPA Central ou à unidade da Zona Noroeste.

A UPA da Zona Noroeste foi inaugurada em fevereiro de 2019. No mês seguinte, já havia reclamações da população sobre a demora para ser atendido na unidade.

‘Ao Deus-dará
Menos de um ano após ser inaugurada, a unidade continua a ser alvo de reclamações. A dona de casa Maria Rosa Ferreira de Chaves, de 48 anos, é uma das moradoras da cidade que frequentam a UPA da Zona Noroeste. Para ela, é preciso que o poder público dê mais atenção a essa unidade.

“Precisaria de mais salas para medicação, porque quando há uma emergência, as enfermeiras saem para atender e a parte normal de atendimento da medicação fica ao Deus-dará”, comenta.

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