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04/08/2015     nenhum comentário

Cinco mortes de bebês no Hospital Municipal de Cubatão gerenciado pela Pró-Saúde

Reportagem do Jornal A Tribuna comprova de novo: terceirização da saúde via OSs ou Oscips só é bom para as empresas disfarçadas de terceiro setor. A população paga a conta dos governos irresponsáveis com o bolso e com a dor.

A cantilena de que o SUS só tem jeito se os governos levarem a experiência e o know how de gestão para a rede pública é a mentira que os políticos amigos das terceirizações mais gostam de repetir. Para desconstruir o discurso, o melhor remédio é a realidade. Fatos!

Hoje trazemos a realidade que os mercadores da saúde querem maquiar por meio de notícia do Jornal A Tribuna publicada nesta terça-feira (6/8). Por meio da reportagem é possível compreender o que o Ataque aos Cofres Públicos vem repetindo há meses: a terceirização é mais cara para o erário, é sujeita a mais desvios e corrupção e não garante melhora no atendimento. Em alguns casos, os índices de mortalidade até crescem, como comprovou um estudo do Tribunal de Contas em São Paulo.

Estamos vendo mais um exemplo na Baixada Santista que acaba com o mito da qualidade de gestão via iniciativa privada, com financiamento público. Este exemplo se refere a CINCO MORTES DE RECÉM NASCIDOS no Hospital Municipal de Cubatão, administrado pela Organização Social Pró-Saúde, a um custo anual de até R$ 72 milhões! As mortes ocorreram em períodos diferentes, mas na maioria dos casos contados pela reportagem os pais dizem que o pré-natal foi feito conforme os padrões. O problema começa quando as mães buscam o atendimento no Hospital. Em um dos casos a gestante teve pressão alta, procurou o hospital que a liberou.

É importante lembrar que em Cubatão a taxa de mortalidade infantil é considerada alta. Junto com Guarujá e Mongaguá, Cubatão reponde pelos maiores indicadores de mortes por 100 mil nascidos vivos da Baixada Santista, conforme publicou o Diário do Litoral, baseado nos últimos dados da Fundação Seade. Em 2013, o índice era de 18,7 mortes por 100 mil nascidos vivos.

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Válido lembrar ainda que os programas direcionados à redução da mortalidade infantil na cidade também são terceirizados via contratos com Oscips. Primeiro a oscip CAAT e depois o Instituto Isama. Ambas as “entidades” tiveram problemas com o Tribunal de Contas do Estado em relação a utilização dos repasse públicos e prestação de contas, como o Ataque aos Cofres Públicos mostrou em matérias recentes.

Mas os gestores, como sempre, dizem que está tudo sob controle. Leia a matéria, as justificativas do Secretário de Saúde de Cubatão e tire suas próprias conclusões. 

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