16/10/2017
nenhum comentário UPA do Casqueiro, em Cubatão, é motivo de protesto
Morador de Cubatão briga por vaga de internação desde o dia 26 de setembro e teve problemas com o prontuário de seu pai, que está internado na unidade sem recursos para tratar o caso.
A UPA do Jardim Casqueiro, em Cubatão, está deixando muita gente brava. Quando o serviço foi terceirizado para a Organização Social de Saúde Revolução, funcionou a contento nos primeiros meses. Depois, a qualidade foi caindo pouco a pouco. A empresa alegava que não recebia integralmente os repasses. A Prefeitura chegou a ir na imprensa dizer que a entidade não estava com a documentação em dia para possibilitar os repasses.
Nessa queda de braço passaram-se meses. O prazo do contrato expirou e a Prefeitura preferiu não renovar, com a intenção de colocar outra OS no lugar.
Agora, a unidade está funcionando de maneira improvisada, até que outra OS seja escolhida em processo de licitação. Aliás, processo que aqui já denunciamos por contar com algumas irregularidades. Veja aqui.
O fato é que gastou-se muito com a terceirização da UPA do Casqueiro para que hoje as pessoas passem por situações humilhantes como a descrita por Josenildo Santos, que recorreu à coluna Tribuna do Leitor, do Jornal A Tribuna.
Ele denunciou que teme que seu pai morra por estar em uma unidade sem condições e recursos de que ele necessita. Alega que enfrentou muitas dificuldades para ter acesso ao prontuário e que, quando teve, o documento estava totalmente incompleto, sem a descrição de vários procedimentos e exames que precisaram ser custeados pela família.
O familiar precisa urgentemente de hemodiálise. Enquanto espera uma transferência para um hospital, a família sofre com a má qualidade do atendimento. O drama começou no dia 26 de setembro.
Veja abaixo o desabafo do rapaz:
