UPA Central de Santos está em péssimo estado de conservação

O estado lamentável de conservação da UPA Central de Santos, terceirizada pela Fundação do ABC, destoa bem do que políticos e correligionários viram no dia da inauguração da unidade, em 16 de janeiro de 2016.

Nestes dois anos e três meses, o prédio, que chamava a atenção pela beleza, agora está repleto de problemas. Sinais de que a organização social que lá atua ao custo de R$ 21 milhões aos cofres públicos está pouco se importando para manter condições mínimas de atendimento aos usuários e de trabalho aos funcionários terceirizados.

Um usuário que esteve no local ficou impressionado com a situação que encontrou e registrou fotos dos problemas.

“Paredes para locais de um grande fluxo de pessoas não pode ser desse material que foi feito”, descreve Marco Beletti, em postagem no Facebook.

Veja abaixo as imagens:

E não é só isso. Há meses os usuários reclamam de que faltam cadeiras na recepção. Nos dias mais cheios, as pessoas acabam sentand0 no chão. As poucas cadeiras disponíveis não contam com encosto para as costas. Parece ser uma tentativa de fazer o doente desistir do atendimento diante da falta de condições mínimas para aguardar as consultas.

Cadeiras de rodas para remover os pacientes mais graves ou sem condições de locomoção também estão em falta. É normal ver pessoas sendo carregadas no colo ou até mesmo em cadeiras de escritório com rodinhas.

Chegamos a mostrar aqui que por vários dias as cabines no santitário feminino ficaram sem portas.

Quem presta contas de tanto abandono e descaso?