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15/04/2015     nenhum comentário

UBS de Ubatuba gerida por OSS não agenda consultas por falta de secretária

Um morador se indignou com a situação, fotografou cartaz que avisa a suspensão de agendamento de consultas e o caso virou notícia no site G1

A população de Ubatuba, litoral norte de São Paulo, que precisa de médico da rede municipal está sem atendimento num dos bairros do município. O motivo? Não tem quem marque as consultas com os especialistas.

Um morador se indignou com a situação e o caso virou notícia no site G1. Segundo a reportagem, o paciente enviou foto do aviso sobre a suspensão dos agendamentos no posto do bairro Estufa 2 por falta de recepcionista.

O cartaz que informa a falta da profissional está afixado na entrada da unidade, que é terceirizada.

cartaz_ubatuba

Ao G1 a prefeitura lavou as mãos. Respondeu que quem cuida da saúde em Ubatuba é uma organização social, que assumiu no começo de março e que por isso, o quadro de funcionários está passando por uma readequação.

A administração municipal ainda alegou que o prazo para esta adaptação é de dois meses e enquanto isso, o posto vai continuar sem marcar novas consultas.

Descaso, cara de pau ou as duas coisas juntas? Agora gostaríamos que esta notícia recebesse os comentários daqueles que batem no peito para dizer que o servidor público não trabalha direito e que a iniciativa privada é muito mais eficiente. Em Santos é comum muitas unidades terem déficit de profissionais por incompetência da administração e os servidores abraçarem mais atribuições e funções exatamente pelo comprometimento que têm pelo seu trabalho e pelo vínculo que desenvolvem com os munícipes, que não têm culpa das trapalhadas do gestor público.

Santos

Como vai ser quando o prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) conseguir realizar seu sonho de encher de OSS as unidades de saúde e demais áreas de Santos? Haverá o mesmo comprometimento?

Privatização e terceirização só servem para uma coisa: produzir lucro a empresários. Alguém acaba pagando a conta. Esse rombo sai dos cofres públicos e é assumido pela população que mais precisa dos serviços.

Em Santos estamos bem próximos dessa realidade nefasta após a aprovação pela Câmara por determinação do prefeito das Lei 2.947/2013 (ver página 8) e sua emenda – Lei 3.078/2014 e da Lei 2.965/2014,  que autorizam a entrada das OSS e Oscips na administração pública!

Não à terceirização! Não à privatização!

Saúde não é mercadoria!

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