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04/12/2019     nenhum comentário

Sem salários há 2 meses, terceirizados da SPDM protestam na porta de hospital no Rio

Os profissionais, que atuam no Hospital Pedro II, em Santa Cruz, estão vivendo de cestas básicas doadas e vaquinhas de pacientes

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“Já temos colegas passando dificuldade, passando fome”.

A frase, de uma técnica de enfermagem do Rio de Janeiro, contratada pela organização social SPDM, mostra o grau em que o modelo de gestão compartilhada com entidades privadas chegou.

Trabalhadores do Hospital Pedro II, em Santa Cruz, estão sem recebem há dois meses. Uma campanha foi realizada para que eles pudesse receber itens alimentícios básicos. A maioria não tem mais dinheiro nem para o transporte para o trabalho. Além do vale transporte, os pagamentos de vale-alimentação também estão atrasados.

O caso repercutiu na mídia. Para o site G1 a Prefeitura, que é a contratante, disse que vai apurar o que está ocorrendo. Isso sinaliza que a entidade deve ter recebido repasses, porém não está arcando com os pagamentos dos trabalhadores em dia.

Como alternativa restou aos funcionários fazerem um protesto na porta da unidade, na manhã desta quarta-feira (4). Eles ocuparam uma das faixas na via em frente ao hospital. Carregavam cartazes pedindo o pagamento e alguns usavam narizes de palhaço e carregavam panelas vazias.

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Os trabalhadores contaram que estão se revezando para ir trabalhar, pois não têm dinheiro para pagar o transporte.

“Já temos colegas passando dificuldade, passando fome. Foi feita uma campanha para arrecadar cestas básicas. Mas está inviável. Não temos passagem e nem pagamento”, explicou Cláudia, técnica de enfermagem.

O problema afeta médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, funcionários das áreas de segurança e limpeza, todos terceirizados pela SPDM.

Emergências são atendidas

Segundo os trabalhadores, os trabalhadores do hospital estão privilegiando o atendimento apenas de casos com risco iminente de vida.

A filha de uma paciente falou que a unidade tem só um médico para atender a todos, que se reveza entre as salas vermelha e amarela, atendendo os pacientes mais graves.

 

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