denuncie Denuncie! denuncie
O.S. em Santos NÃO!
Facebook
Youtube
05/12/2014     3 comentários

Relatório do Tribunal de Contas de São Paulo comprova: terceirização de hospitais custa mais caro

Trem da Alegria das OSs na saúde gera gastos exorbitantes de recursos e comprometem a transparência e a qualidade dos serviços

A gestão da saúde pública por organizações sociais (OSs), adotada pelo governo paulista e que tem servido de modelo para outros estados, pode custar mais caro que o sistema da administração direta e apresenta alguns efeitos negativos na qualidade dos serviços.

É o que demonstra um estudo produzido pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) de São Paulo, que compara os dois métodos de administração. As conclusões são relevantes e constam de uma reportagem do Jornal O Estado de São Paulo, do dia 18 de novembro de 2010.

Fica claro, por exemplo, que os custos das OSs são mais altos, os doentes ficam mais tempo sozinhos nos leitos, a taxa de mortalidade geral é maior e que há uma ampliação da desigualdade salarial entre os trabalhadores.

Enquanto os chefes ganham acima da média, os escalões inferiores recebem menos que seus pares dos hospitais geridos pelo estado. Para ter uma ideia, do ponto de vista do resultado econômico, os hospitais analisados custam 60 milhões de reais a mais nas OSs do que nas gestões diretas – uma variação de 38,52 % de menor eficácia.

chargeOS

Outro exemplo significativo: o custo do leito por ano nas OSs foi 17,60% maior que nos hospitais da administração pública. Dos 21 hospitais de OSs paulistas, nove tiveram déficits de até 43%. Alguns deles, inclusive, podem chegar à falência, como os de Pedreira, Grajaú e ltapevi, de acordo com esse estudo.

Também foram identificadas reduções nas quantidades de atendimentos públicos. “A falta de controle social alimenta o rombo que as OSs provocam nos cofres do estado, além de precarizar o atendimento à população”, avalia o estudo.

Comentários (3)

  1. maria da penha silva e silva disse:

    fico muito triste em saber das privatizações na saúde;pois já temos problemas de sobra e solução que é bom nada haja visto a fartura que se tem , falta viaturas ,medicamentos ,leitos e o que se tem ainda se fala em 17.60%, profissionais de saúde ,este então é muito importante porque como se tem um paciente com deficiência visual, doente renal crônico e foi dializado sem o acompanhamento de um profísional da área isto aconteceu no hospital geral de nova iguaçu vindo á óbito 12 horas após o procedimento de tato sangrar e igual á este caso muitos outros acontecem todos os dias

  2. maria da penha silva e silva disse:

    temos que acabar com a precarização na saúde mas ainda não é desta forma, pois se assim continuar não sabemos onde vamos chegar ,tudo que se projeta nas conferências de saúde seja ela municipal ,estadual ou nacional .

  3. Fernando Cavalcanti disse:

    Onde o Estado não deveria estar, ele está presente, inchado, desperdiçando dinheiro público. Onde ele deveria estar, ausenta-se, para permitir que amigos de políticos desperdicem dinheiro público com serviços essenciais, e piorando o atendimento à população. É o Brasil de esquerda.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *