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21/07/2017     nenhum comentário

Ratos invadem em hospital terceirizado no Rio

Funcionários denunciam a presença de roedores na cozinha da unidade; OS alega que foi em depósito.

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O Jornal RJTV destacou em uma reportagem as mazelas de um hospital administrado por uma organização social (OS) onde até ratos foram encontrados.

Como mostrou também a reportagem do G1, além dos já usuais problemas de falta de atendimento no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, Zona Norte do Rio, funcionários agora fazem outra denúncia: eles dizem que há ratos na cozinha da unidade.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou a presença dos roedores, mas alega que eles invadiram um depósito externo.

Quanto à dificuldade em conseguir atendimento, a secretaria informou apenas que o serviço no hospital está normal e que não faltam médicos na unidade. Mas não é o que vários pacientes ouvidos pela reportagem relataram.

Quem procura a unidade não tem conseguido ser atendido. O motorista Renato Batista dos Reis só conseguiu após três horas de espera.

“Não tinha ortopedista, aí me encaminharam para outro lugar, mas cheguei lá e não me deixaram entrar. A sorte é que tinha uma funcionária que conseguiu resolver, porque viu que meu pé estava bastante inchado”, contou ele.

Já a cuidadora de idosos Vilma Rodrigues da Silva voltou para casa sem ser atendida: atingida por uma bala perdida no pé, ela só queria tirar os pontos do ferimento. “Falaram que eu deveria tirar os pontos no mesmo lugar onde fiz o curativo, mas cheguei hoje e disseram que não tiram os pontos aqui”, disse.

No início do mês, dezenas de médicos foram demitidos do Getúlio Vargas, que teve os setores de pediatria, urologia e proctologia fechados. Até pacientes que estavam internados foram transferidos para o Hospital Universitário Pedro Ernesto, em Vila Isabel, também na Zona Norte.

Pró-Saúde

A OS responsável pelo atendimento no Getúlio Vargas é a Pró-Saúde, velha conhecida dos moradores de Cubatão, que também penaram com a ineficiência no Hospital Municipal.

Em janeiro, os funcionários da OS no hospital do Rio chegaram a fazer paralisações por conta do atraso nos salários.

 

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