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16/02/2017     nenhum comentário

R$ 20 milhões/ano e a UPA Central de Santos, terceirizada, não tem sequer macas

Reportagem do Jornal A Tribuna mostra viaturas do SAMU presas na porta da unidade, sem poder atender outras chamadas, enquanto aguardam os equipamentos serem devolvidos.

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O Jornal A Tribuna mostrou em reportagem publicada nesta quarta-feira (15), na versão digital, e nesta quinta (16), na versão impressa, mais um aspecto nocivo da terceirização na UPA Central de Santos, que tem afetado também o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

Faltam macas para os pacientes que chegam de ambulância no local. Por conta disso, viaturas ficam paradas em frente à unidade, na Rua Joaquim Távora, até que consigam resgatar esse material de trabalho tão necessário no dia a dia dos socorristas. Enquanto ficam aguardando, as vezes por mais de uma hora, as demais remoções ficam prejudicadas na cidade.

E os pacientes, dentro e fora da UPA, sofrem as consequências, como ilustra a charge publicada no Jornal.

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A Prefeitura e a OS Fundação do ABC, como sempre, colocam a culpa da falta de materiais, insumos, remédios e também da demora para atender, no aumento da demanda.

Perguntamos: Quem tem esses números comprovando o aumento de pacientes tão excessivo assim, a ponto de gerar a falta do que é mais básico numa unidade de saúde?

Quem atesta que os relatórios passados pela entidade, interessada em obter aditamento no contrato para elevar o valor do repasse mensal, correspondem mesmo à realidade?

Como o munícipe pode acompanhar esses dados se a OS descumpre lei municipal que obriga a publicação, no site da entidade, dos pormenores sobre o alcance ou não das metas previstas no contrato de gestão?

Enquanto as duvidas sobre a prestação dos serviços se acumulam, a Fundação do ABC recebe seus quase R$ 20 milhões por ano, com o compromisso do governo de elevar esse valor. E o povo? Ah o povo é o de menos…

Veja na íntegra a reportagem do repórter Sandro Thadeu, do Jornal A Tribuna, ou clique aqui se preferir ler direto na página:

Sem macas em UPA, viaturas do Samu ficam paralisadas
A manhã desta quarta-feira foi tumultuada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central.

A falta de macas na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central, em Santos, fez com que viaturas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) permanecessem paradas entre o final da manhã e o início da tarde desta quarta-feira (15) nessa unidade de saúde.

Sem veículos para o atendimento adequado de pacientes em situação de emergência, as ambulâncias ficavam presas, o que as impediu de estar à disposição para atender chamados feitos ao telefone 192.

A Reportagem viu quatro viaturas do Samu paradas na UPA aguardando liberação de macas para transferência dos doentes, além de um veículo de resgate dos Bombeiros, que foi auxiliar no socorro às vítimas de um acidente na Avenida Perimetral.

“Estamos esperando há cerca de 40 minutos para a liberação da nossa maca”, afirmou um dos servidores que trabalha no Samu para o colega de uma viatura que acabara de chegar na UPA Central.

Por volta das 14 horas, a Sala de Emergência estava lotada, conforme relatos de familiares e de profissionais da unidade – o que foi confirmado no local por A Tribuna. Diante disso, os pacientes estavam sendo encaminhados para o Pronto-Socorro (PS) Central, ao lado da Santa Casa de Santos.

Conforme um trabalhador do Samu, é rotineira a lotação nesse setor da UPA Central. “Para falar a verdade, a gente até prefere levar o pessoal para o PS Central. Esse prédio novo aqui é muito bonito. O outro era antigo, mas funcional”.

Devido à falta de leitos para a acomodação dos doentes, um homem estava deitado no chão, bem diante da porta principal da UPA Central. A situação gerou revolta do mecânico Anderson Limia, que sofre com dores na coluna.
O movimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central tem sido intenso (Foto: Irandy Ribas/ AT)

Reposta

A Fundação ABC, organização social (OS) contratada para cuidar da gestão da UPA Central, alegou que a média diária de atendimentos cresceu de 650 para 850 pacientes – alta de 30,7% na demanda.

“O fechamento de unidades de saúde nas cidades vizinhas tem reflexo direto neste aumento acentuado de procura na UPA, que não tem medido esforços para dar conta da demanda”, justificou.

Leia matéria completa na edição desta quinta-feira, em A Tribuna

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