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22/08/2019     nenhum comentário

Paulistanos dizem Não ao sucateamento e privatização da Saúde na Capital

Na última terça (20), foi realizado um ato em frente a UBS Vila Zatt, em Pirituba, para denunciar a possível privatização da unidade, considerada uma das mais completas da região

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Usuários, conselheiros municipais, servidores e sindicalistas se uniram em um ato na Zona Oeste de São Paulo para dizer não à política de privatização e terceirização das Unidades Básicas de Saúde (UBSs), na capital paulista.

Moradores e trabalhadores sabem que a mercantilização da vida, via contratos firmados entre poder público e empresas para gestão de serviços municipais, encarece a saúde e prejudica a qualidade da assistência.

Em Santos, o prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) segue o mesmo caminho. Na saúde e agora também na Educação! A quem interessa sucatear e depois entregar as políticas públicas para empresas lucrarem?

Veja abaixo a reportagem do site Brasil Atual. Assista também o vídeo da TVT sobre o que o projeto de Bruno Covas (PSDB) trará para os paulistanos.

Moradores fazem ato contra privatização de UBS na zona oeste de São Paulo

Unidade na Vila Zatt, em Pirituba, é considerada uma das mais completas da região, mas está na mira de Bruno Covas

A cidade de São Paulo passa por um projeto de sucateamento da saúde pública. Segundo trabalhadores e conselheiros municipais de saúde, o prefeito da capital, Bruno Covas (PSDB), está entregando diversas Unidades Básicas de Saúde (UBS) à iniciativa privada.

Nesta terça-feira (20), foi realizado um ato em frente a UBS Vila Zatt, em Pirituba, zona oeste da cidade, para denunciar a possível privatização da unidade. Considerada uma das mais completas da região, a Unidade Básica de Saúde está na mira das privatizações de Bruno Covas.

A UBS Vila Zatt também funciona como Assistência Médica Ambulatorial (AMA). Assim, atende casos menos graves e evita lotação em outras UBSs da região.

A bibliotecária Maria Esméria disse ter ficado impressionada com os serviços que a unidade oferece. “Tem todas as clínicas, como neurologia, urologia, dermatologia, exames de eletroencefalograma”, relatou à repórter Dayane Ponte, da TVT.

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Bruno Covas quer privatizar a UBS, como já tem feito com outras unidades, medida que preocupa a população, afirma Silas Laureano, diretor do Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde. “A gente sabe que a privatização sempre sucateia, prejudica o serviço público, uma vez que o interesse é mercantilista. Ou seja, não há espaço pra questões sociais”, criticou.

privatização dos serviços públicos em São Paulo vem avançando a passos largos e não garante qualidade no atendimento. “A nossa preocupação com a privatização da UBS é que os usuários mais antigos percam o vínculo que eles têm com os médicos. Com a terceirização, há uma atenção para metas e números, perdendo esse atendimento humanitário”, lamentou Luciane Tahan, coordenadora do Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindsep).

No começo deste mês, outra unidade básica foi palco de manifestação. A UBS Vera Cruz, também na zona oeste da capital, foi destinada à gestão da Organização Social de Saúde (OS) Associação Saúde da Família, sem ouvir o conselho gestor e moradores do bairro da Pompeia.

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Laureano afirma que as decisões de Bruno Covas não são voltadas à população, o objetivo é reduzir o Estado. “Ele implementa a sua política neoliberal sem o consenso, sem o diálogo com a população, de uma forma truculenta. Não há mais interesse por parte do PSDB de que existam políticas públicas, o projeto de governo é o estado mínimo”, criticou.

 

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