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23/04/2018     nenhum comentário

OSs em Florianópolis: Câmara atende Governo e aprova retrocesso

Em sessão extraordinária em um feriado nacional e com muita truculência contra manifestantes, parlamentares acataram o prefeito e atacaram o interesse público

 

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Legislativo, Executivo juntos, para atacar frontalmente as políticas públicas e direitos básicos à saúde e educação de qualidade sem a lógica do lucro.

Está sendo assim em Florianópolis, onde a proposta que visa a entrada de empresas (organizações sociais) na gestão dos serviços públicos foi aprovada no último sábado (21), durante uma sessão extraordinária na câmara, por 16 votos a favor, seis contra e uma abstenção.

A sessão ocorreu às 16 horas do feriado de Tiradentes, algo inédito na Cidade.

O Projeto de Lei (PL) número 17.484/2018 agora segue para a sanção do prefeito Gean Loureiro (MDB), nesta segunda (23), tudo em tempo recorde, sem discussão com a população, como sempre ocorre em governos adeptos do neoliberalismo gerencial.

Os servidores municipais, que sabem a dimensão do retrocesso em andamento, estão em greve há 13 dias contra a empreitada dos governistas.

Nesta segunda (23), das 88 creches e unidades de ensino infantil, 48 tiveram atendimento parcial e 31 ficaram sem funcionar por causa da greve. Das 36 escolas do ensino fundamental, duas estão funcionando normalmente, 15 com atendimento parcial e 19 em greve. As unidades de saúde também tiveram os trabalhos comprometidos.

Protesto

Os vereadores da capital catarinense aprovam projeto de lei mesmo com os intensos protestos de trabalhadores e ativistas. A  Polícia Militar e a Guarda Municipal usaram de truculência. Policiais jogaram gás de pimenta nos manifestantes em uma sala do plenário e depois deixaram as pessoas confinadas o recinto. Por alguns minutos ninguém conseguiu sair.

Cerca de 60 pessoas, entre manifestantes, assessores parlamentares, jornalistas e guardas municipais ficaram fechados no local e muitas passaram mal. O Sindicato que representa a categoria já avisou que vai procurar todos os meios legais cabíveis para denunciar a violência e o cárcere privado.

Veja aqui reportagem:

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