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19/01/2018     nenhum comentário

OS Vitale, a mesma do escândalo da saúde em Campinas, dá calote nos trabalhadores da Santa Casa de Bariri

Salário dos trabalhadores deveria ter sido depositado no quinto dia útil deste mês.

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A Vitale Saúde, que gerencia a Santa Casa de Bariri, no interior de São Paulo, não pagou o salários referentes ao mês de dezembro dos funcionários do hospital. Os pagamentos deveriam ter ocorrido no quinto dia útil do mês.

A organização social é a mesma que protagonizou o esquema de desvio de recursos no Hospital Ouro Verde em Campinas. Saiba mais aqui.

O Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Jaú e Região (Sindsaúde) está cobrando o pagamento dos 135 funcionários do hospital e denuncia que os prazos iniciais dados pelo hospital para fazer o pagamento de dezembro venceram nos dias 12 e 16. Na reunião de da última segunda-feira (15), a Santa Casa solicitou novo prazo, desta vez até quinta-feira (18) ou até a liberação de um recurso no valor de R$ 314 mil por parte do governo federal relativo aos procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS).

“O prazo máximo para pagar os funcionários é 18 de janeiro. Se no dia 18 a Santa Casa não pagar, vamos preparar uma assembleia para decidir se vai ter a paralisação dos trabalhadores”, informou a presidente do Sindsaúde, Edna Alves. No dia 15, a Santa Casa recebeu R$ 316 mil da Prefeitura de Bariri referentes ao convênio para a gestão do Pronto-Socorro (PS).

A história se repete em looping nesta e em outras tantas cidades brasileiras adeptas da terceirização dos serviços públicos. Especialmente na saúde, as OSs chegam como promessa para tornar o atendimento de hospitais, UPAs e demais unidades mais eficiente.  Claro que isso não acontece porque elas são empresas. Visam lucro em uma área que não concebe essa lógica (saúde pública). Por isso elas sempre custam mais aos cofres públicos. Sendo assim, os governos sofrem para manter os repasses em dia. O atendimento que já era ruim fica pior com terceirizados contratados de forma precária e recebendo seus direitos com atrasos. E em muitos casos as OSs atuam como quadrilhas, superfaturando compras e inflando números no que se refere à produtividade para desviar recursos.

Tudo isso já é filme repetido com final mais do que manjado. Por isso, o caminho é mobilização para acabar com essa modalidade de gestão e lutar por um SUS 100% público e de qualidade.

 

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