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15/10/2015     nenhum comentário

OS deixa unidade sem médicos e pancadaria leva o caos ao atendimento

Pacientes se irritaram com a demora no atendimento e os ânimos se exaltaram, levando usuários e funcionários às vias de fato. O pior é que a OS responsável é velha conhecida dos órgãos de controle por irregularidades em outros municípios.

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Uma telespectadora enviou um vídeo (assista aqui) para o jornalístico Bom Dia São Paulo, mostrando cenas lamentáveis que simbolizam na prática os efeitos da precarização do atendimento causada pela terceirização/privatização dos serviços públicos de saúde.

O vídeo, gravado na ultima terça (13/10) mostra uma confusão no AMA Dona Maria Antonieta Ferreira de Barros, no Grajaú, Zona Sul de São Paulo. Ela contou na reportagem que pacientes se irritaram com a demora no atendimento. Os ânimos se exaltaram e usuários e funcionários se agrediram.

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A reportagem, veiculada nesta quinta-feira (15/10) ainda relata que o problema da falta de médicos é constante na unidade, gerenciada por uma Organização Social de Saúde.  Segundo a telespectadora que gravou o vídeo, Tatiana Brito, a confusão por conta dos desfalques nas equipes é rotineira. “Você procura atendimento não tem. Procura pediatra, não tem. Daí tem que correr para outras unidades”.

O produtor da TV foi até a unidade nesta quarta (14/10) e gravou a confirmação de que o problema é crônico.  A sala de espera estava lotada.

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O segurança, sem saber que estava sendo filmado, admitiu que pessoas aguardavam na fila há seis horas e que apenas um clínico fazia o atendimento de casos menos complexos e outro das emergências.

A Secretaria de Saúde disse que na terça-feira, quando aconteceu a confusão, havia 11 médicos na escala. O órgão ainda afirmou que vai cobrar explicações da OS.  Segundo consta no site da Prefeitura de São Paulo, a OS que gerencia a AMA do Grajaú é Associação Congregação Santa Catarina, entidade que em 2013 foi alvo de investigação do Tribunal de Contas do Estado do Mato Grosso em razão de suspeitas de superfaturamento em pagamento da Secretaria Estadual de Saúde  para a Associação Congregação de Santa Catarina, época em que a mesma gerenciava o Hospital Metropolitano de Cáceres (MT). Sobre isso leia:

 

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