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22/06/2016     nenhum comentário

O passado obscuro da ABBC, OS que vai assumir Crei de São Vicente

Segundo jornal, presidente da entidade teria comprado carro de luxo com dinheiro público. Empresário é especialista em criar várias OSs e ONGs para firmar contratos com prefeituras.

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O Hospital Municipal de São Vicente, antigo Crei, terá parte dos seus serviços gerenciados por uma Organização Social, conforme anunciou, no último dia 9 de junho, a Prefeitura em reportagem do Jornal Diário do Litoral.

A Organização Social (OS) escolhida é a ABBC. Já havíamos levantado o passado dela aqui no Ataque aos Cofres Públicos. Descobrimos mais alguns episódios que indicam a arriscada escolha do prefeito Billi.

Matéria do Diário do Grande ABC denunciou que o presidente da entidade, em 2012, comprou carro de luxo com dinheiro público. Segundo a matéria, o cidadão é especialista em criar várias OSs e ONGs para firmar contratos com o poder público.

Entenda o caso

Em 2012, após a Prefeitura de Ribeirão Pires romper o contrato com a OS chamada OSSPUB, a mesma encerrou suas atividades e fechou a sede localizada no município. Mas, o presidente, Edison Dias Júnior, ativou outras duas organizações e passou a prestar serviço no Interior de São Paulo.

A OSPUB gerenciava o Hospital e Maternidade São Lucas e as oito residências terapêuticas de Ribeirão. O valor da licitação era R$ 29,5 milhões pelo período de 12 meses. O serviço foi prestado entre julho de 2011 e março de 2012.

O rompimento do acordo entre Prefeitura e ONG ocorreu após o Diário do Grande ABC revelar que Edison Dias Júnior comprou um carro de luxo com dinheiro público. Na ocasião, ele utilizou R$ 20 mil que deveriam ser destinados para o pagamento de médicos e deu como entrada em um Toyota Corolla modelo 2011/2012, cujo valor total é R$ 72 mil.

A Justiça passou a investigar o caso. A situação não abalou o empresário, que atua no Interior com o mesmo modus operandi feito no Grande ABC. Após fechar a OSSPUB, Dias ativou a ABBC (Associação Brasileira de Beneficência Comunitária) e o IAPP (Instituto de Apoio a Políticas Públicas). Segundo a reportagem relatou na época, os escritórios das organizações funcionavam em um prédio comercial na Avenida Pereira Barreto, em Santo André. O IAPP, inclusive, encontrava-se dentro da corretora de seguros Red Life, empresa de Angélica Dias, mulher de Edison.

A equipe do Diário esteve no local e comprovou que Edison administra as duas entidades. Funcionários afirmaram que o empresário visita as salas comerciais uma vez por semana, no mínimo. “Eu o vejo sempre no prédio”, garantiu uma recepcionista. Acerca da ligação entre IAPP e corretora de seguros, a funcionária confirmou que as duas empresas estão no mesmo local. “No caso, é a sala 165, onde funciona a Red Life. Ele fica nessa sala também”, declarou.

A reportagem ligou para o número que aparece no site do IAPP e constatou que ali funciona a Red Life.

Veja outras irregularidades que pesam contra a ABBC e que foram alvos de matérias na mídia:

Tribunal de Contas aponta divergência em contas da ABBC

MP pede o bloqueio dos bens do prefeito de Itatiba e ABBC

Vereadores questionam terceirização da saúde em Bragança Paulista

 

São Vicente

Aqui em São Vicente a entidade receberá R$ 12 milhões pelo contrato. Para onde vai o dinheiro?

Funcionários que integram a chapa 2, que concorre como oposição na eleição do Sindicato dos Servidores Municipais de São Vicente, denunciam os prejuízos desta contratação.

“Mais uma demonstração de descaso com o funcionalismo público e com os moradores de São Vicente, mesmo com todas as denúncias contra as OS’s já instaladas em outros municípios, mesmo sabendo que esse tipo de administração é prejudicial à cidade e à área da saúde já tão sucateada, o sr. Bili contrata esse tipo de serviço duvidoso e que não traz nenhuma melhora no atendimento hospitalar, é mais um ataque aos cofres públicos, mais uma maneira de transferir dinheiro público para o bolso dos comparsas, tirando salário de funcionários concursados , piorando o atendimento aos pacientes”, escreveu o grupo de apoio à Chapa 2, em mensagem enviada ao site do Ataque aos Cofres Públicos.

E ainda fizeram uma carta. Confira abaixo:

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