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20/09/2019     nenhum comentário

MPF abre inquérito para apurar contratação de OS em Pernambuco

Tribunal de Contas do Estado da Paraíba já havia apontado despesas não comprovadas, custos com contratações desnecessárias, gastos ilegais com passagens aéreas

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Um processo licitatório que visa a contratação de uma Organização Social (OS) por parte da Prefeitura Municipal de Princesa Isabel, no Sertão paraibano, está sob acompanhamento do Ministério Público Federal da Paraíba (MPF-PB).

A OS atuaria no gerenciamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade.

A procuradora da República, Janaina Andrade de Sousa, abriu um Inquérito Civil para acompanhar o caso.

“Instaurar, com fulcro no art. 129, III, da Constituição Federal e arts. 6º, VII, b, e 38, I, da Lei Complementar n. 75/93, Inquérito Civil- IC cujo objeto consiste em: ‘acompanhar procedimento licitatório para contratação de Organização Social (OS) para gerenciamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no município de Princesa Isabel/PB'”, diz a portaria.

Irregularidades

Despesas não comprovadas, custos com contratações desnecessárias, gastos ilegais com passagens aéreas, pagamento a ex-empregados, um deles desligado da UPA de Santa Rita há 3 anos. Essas são apenas algumas das diversas irregularidades encontradas pelos auditores do Tribunal de Contas do Estado, na gestão da UPA de Princesa Isabel, em 2018, pela Organização Social ABBC – Associação Brasileira de Beneficência Comunitária.

No relatório, divulgado no fim de fevereiro deste ano, a auditoria pede devolução aos cofres públicos o montante de recursos na ordem de R$ 1,3 milhão, e responsabiliza a secretária de Saúde do Governo do Estado, Cláudia Luciana de Sousa Veras, e o responsável pela Organização Social Jerônimo Martins de Sousa.

A gestão da UPA de Princesa Isabel pela Organização Social ABBC já vem sendo alvo de auditorias que revelaram o descaso com o dinheiro público, gerando despesas desnecessárias, e pagamento por serviços que não foram comprovados.

O Tribunal de Contas do Estado abriu prazo de 15 dias para a secretária de Saúde, Cláudia Veras, bem como o representante da ABBC apresentem defesa sobre as irregularidades apontadas.

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