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16/04/2018     nenhum comentário

Mesmo inferno de sempre na UPA Central de Santos

Os usuários de saúde que frequentam a unidade perderam a paciência na semana passada.

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Na última segunda-feira (9), recebemos várias queixas sobre a demora e precariedade no atendimento da UPA Central de Santos. No dia seguinte, fomos até a unidade e constatamos que o tormento diário dos usuários continua.

As queixas vão desde a superlotação até a falta de estrutura para um atendimento minimamente decente. Não há cadeiras de rodas para os pacientes mais debilitados. Os bancos na recepção são poucos e sem encosto. Faltam medicamentos, faltam profissionais e impera o improviso nas várias etapas do serviço, começando pelo encaminhamento aos consultórios, passando pela sala de medicação e coleta de exames, até chegar na farmácia, quase sempre desabastecida.

Os mesmos problemas são mostrados há mais de um ano aqui no Ataque aos Cofres Públicos.

Nos depoimentos abaixo é possível constatar que as queixas continuam volumosas e sérias. Não para o Governo de Santos, que continua apostando na terceirização da saúde, inclusive repassando R$ 21 milhões à uma empresa – a Fundação do ABC – com diversos problemas junto ao Tribunal de Contas, ao Ministério Público e à própria Justiça.

Em Praia Grande, onde gerencia o Hospital Municipal Irmã Dulce, a organização social está sendo processada por fraude. Cinco pessoas da OS tiveram bens bloqueados por ordem da Justiça.

Além disso, por conta de irregularidades no contrato envolvendo o PS Central da Cidade, o Ministério Público está pedindo na Justiça que a entidade devolva R$ 49 milhões aos cofres públicos.

A FUABC também teve vários contratos reprovados pelo Tribunal de Contas do Estado, não só aqui na Baixada Santista, como em outras cidades paulistas.

Com tantos fatos que depõem contra a Organização Social, como ela se perpetua nas administrações públicas?

Lembrando que o ex-secretário de Estado da Saúde, David Uip, responsável pelo aprofundamento da terceirização da rede estadual no Governo Alckmin, inclusive via FUABC, agora está ocupando um alto cargo no braço acadêmico do grupo, a Faculdade de Medicina do ABC (FMABC).

Por que será que as OSs continuam faturando alto junto ao Estado? Que interesses existem nos bastidores? Certamente não é a melhoria da saúde pública.

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Veja aqui o depoimento dos usuário da UPA em vídeo:

 

 

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