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26/01/2015     1 comentário

Investidores estrangeiros estão chegando nos hospitais do país

Medida Provisória aprovada por Dilma prevê entrada do capital estrangeiro na saúde. Decisão contraria a Constituição como representa mais um passo rumo à privatização da saúde no país e desmonte do SUS.

saudedinheiro

Saúde é um bom negócio e dá lucro no gerenciamento de unidades públicas e privadas. Tanto é assim que investidores estrangeiros já assediam hospitais no país, conforme publicou o jornal Folha de S. Paulo.

A reportagem, publicada no último dia 23 mostra que a compra de parte da Rede D’Or é uma das negociações já em andamento. Entrada de capital de fora do país no setor hospitalar, até então proibida, foi liberada por medida provisória.

Segundo a matéria, hospitais privados têm sido procurados por investidores estrangeiros interessados em fechar negócios em um setor que agrega 3.979 instituições e movimenta em torno de R$ 100 bilhões ao ano.

Uma das negociações já em andamento é a compra de parte da Rede D’Or pelo fundo americano Carlyle. Procurada pela Folha, a Rede D’Or não quis comentar o assunto. Controlada pelo BTG Pactual, ela é a maior operadora independente do país –tem 27 hospitais próprios.

Medida

Na segunda-feira (19), a presidente Dilma Rousseff sancionou artigo de medida provisória que libera a entrada de capital estrangeiro em hospitais (inclusive os filantrópicos), clínicas e outros.

Até então, o ingresso de investimentos estrangeiros no setor era vetado pelo artigo 199 da Constituição Federal. Em 1998, a lei que regulamentou o setor de planos de saúde abriu uma brecha para os planos de saúde.

A Amil foi comprada pela empresa UnitedHealth, e a Intermédica, vendida para o grupo de investimentos americanos Bain Capital.

Segundo Francisco Balestrin, presidente da Anahp (Associação Nacional de Hospitais Privados), emissários de corporações internacionais ou nacionais com conexões fora do país estão visitando executivos do setor.

Sistema Único

A abertura tem objetivo claramente especulativo, para beneficiar grupos econômicos, o que fere o Sistema Único de Saúde no país. Segundo a Constituição, o sistema privado existe para complementar o público.

Exatamente por esse motivo a medida foi bastante criticada por entidades de saúde pública, que alegam que ela não só contraria a Constituição como representa mais um passo rumo à privatização da saúde no país e desmonte do SUS. As entidades devem entrar com uma ação de inconstitucionalidade no STF (Supremo Tribunal Federal).

Mais uma vez o Ataque aos Cofres Públicos ressalta:

  1. Saúde não é mercadoria
  2. Precisamos fortalecer o SUS e tornar a saúde 100% pública e de qualidade
  3. OSS e Oscips têm interesses privados e visam lucro, por isso devemos lutar para impedir que privatizem a saúde

Você pode impedir que coloquem as mãos na nossa saúde pública e no nosso dinheiro!

 Informe-se!

Mobilize-se!

Denuncie!

Saiba mais sobre o Projeto Ataque aos Cofres Públicos e contribua com essa causa!

Comentários (1)

  1. joao fabio disse:

    Num pais governado por corruptos, que só querem enriquecer nas costas da pobreza .Nāo fico admirado com desmantelamento do sus. O dinheiro de impostos, que por sua vez sāo escorchantes, ao invès de ser investido em beneficios publicos, vai pro ralo, em investimentos, privados e em outros paises falidos sul americanos.. LAMENTAVEL nossa administraçāo publica, TEMERARIA, até cego ve.

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