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13/11/2019     nenhum comentário

Inquérito investiga despesas e lavagem de dinheiro via OS na Paraíba

Polícia Federal vê indício deste e de outros crimes na terceirização de unidades de saúde pata a ABBC

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Dirigentes responsáveis pela organização social ABBC (Associação Brasileira de Beneficência Comunitária), contratada pela Secretaria de Saúde da Paraíba para administrar a UPA do município de Princesa Isabel, no ano de 2014, estão na mira da Polícia Federal.

A delegacia da PF em Campina Grande instaurou inquérito para apurar possível lavagem de dinheiro e outros crimes que possam ter sido cometidos pelos empresários. Foi determinante para a abertura do inquérito a decisão do TCE-PB, em processo de inspeção especial, que apontou irregularidades na gestão da OS.

Na decisão, o tribunal constatou a realização de despesas não comprovadas, pagamentos indevidos e sonegação de documentos, irregularidades que causaram prejuízos aos cofres públicos do Estado na ordem de R$ 247.380,96.

A PF já solicitou às juntas comerciais dos contratos sociais das empresas Dynatech Software Ltda, O.G Monteiro, ACP Saúde, Galloro & Associados Auditores Independentes, Advanced Contabilidade e Apoio Administrativo, Comissário & Duarte Consultoria, Assessoria e Gestão Empresarial Ltda, Jonhsiel Lins Rocha e Redmed Comércio Serviços e Locação, algumas apontadas nos autos como beneficiadas com pagamentos de serviços não comprovados.

Entre os primeiros procedimentos determinados pelo delegado, destacam-se a expedição de ofícios solicitando oitivas de pessoas apontadas pelo TCE como responsáveis pelas condutas investigadas, entre os quais, o ex-secretário de Saúde do Estado Waldson Dias de Souza e os ex-diretores da organização social Jerônimo Martins de Sousa e Lindinalva Dantas dos Santos, assim como os representantes e seus respectivos sócios das empresas relacionadas.

Devolução

Em fevereiro do corrente ano o TCE, por unanimidade, julgou irregular a gestão da Organização Social ABBC à frente da UPA da cidade de Princesa Isabel no exercício de 2014, e imputou ao diretor da entidade, Jerônimo Martins de Souza, a devolução de R$ 247.380,96. Na decisão, a Corte de Contas também cientificou o governador do Estado e encaminhou cópias do processo ao Ministério da Justiça, à Polícia Federal, ao Ministério Público e ao Conselho Federal da OAB, e à Procuradoria Geral do Município de Princesa Isabel.

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