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22/02/2016     nenhum comentário

Idosa é baleada e Hospital terceirizado não opera por conta de equipamentos quebrados

Segundo matéria do Bom Dia SP, equipamento de tomografia do Hospital conhecido como Vermelhinho, na Vila Maria, em São Paulo, está quebrado. Unidade é gerenciada pela OS SPDM.

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Imagine o drama: Uma idosa, de 87 anos, é baleada na porta de casa. É levada às pressas ao hospital mais próximo, mas os familiares são impedidos de entrar para acompanhá-la. Por que? Bom, depois de muito questionarem, os parentes ficam sabendo que a mulher não pode ser operada naquele local e precisa ser transferida para outra unidade porque equipamentos necessários para a dar retaguarda à cirurgia estão quebrados. Um deles é a máquina para a realização de tomografia.

O médico de plantão ficou sem saber o quanto do pulmão da idosa foi atingido porque o equipamento não funciona. Com isso, a bala permaneceu alojada na paciente, que corre risco de morte.

A história foi tema de matéria veiculada nesta segunda-feira (22/2), no Bom Dia São Paulo.

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Agora responda: você acha que trata-se de um hospital gerenciado diretamente pelo SUS ou por uma empresa contratada pela Prefeitura para dar “mais excelência” ao sistema público?

Se você apostou na primeira resposta, está enganado. O caso aconteceu num hospital público, mas administrado por uma Organização Social (OS). OSs são na verdade empresas com a roupagem jurídica de entidades sem fins lucrativos. Nesse caso a OSs que responde pelo hospital sem recursos é a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), que recebe R$ mais de R$ 50,1 milhões dos cofres municipais para fazer com que o atendimento funcione no local.

A unidade em questão é o Hospital Municipal Vereador José Storóppoli, conhecido como Vermelhinho.

OSs trazem excelência para o serviço público?

OSs trazem maior resolutividade no atendimento?

OSs trazem inovação à gestão dos recursos públicos?

Responda após assistir o vídeo da reportagem, veiculada hoje no Bom Dia São Paulo.

 

 

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