Governo reafirma que não quer uma OS na orquestra e anuncia concurso para músicos
Mas segue investindo milhões no modelo falho e arriscado na Saúde
No Jornal A Tribuna desta sexta (22), o secretário de Cultura, Rafael Leal, garante que não há a menor chance de uma organização social (OS) administrar a Orquestra Sinfônica Municipal de Santos (OSMS). Esse era um desejo do governo nos últimos anos, fortemente criticado pelos músicos e pela população que já sabe o caos que as OSs causam na saúde.
O novo secretário de Cultura sabe que essa via levaria ao sucateamento ao patrimônio musical da Cidade. Pressionado pelo movimento OSMS Viva, convenceu o prefeito privatista a recuar.
Fica a pergunta: Por que o Governo admite que é uma fria botar uma empresa comandando a OSMS e contratando de forma precária os músicos, mas investe cada vez mais nessa alternativa falha e capenga nas UPAs e no Hospital dos Estivadores?
Se o Governo admite que a terceirização na Cultura é ruim, por qual motivo insiste em desperdiçar milhões com esse sistema falho e ineficiente na Saúde? Um sistema que têm produzido mortes e dramas familiares?
A quem serve as OSs na Saúde de Santos?