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01/07/2015     nenhum comentário

Governador goiano quer acabar com o concurso público para professores nas escolas

Depois de se reeleger com discurso de valorização ao servidor, tucano quer ver escolas sendo dirigidas por organizações sociais.

Marconi-Perillo

O governador de Goiás Marconi Perillo (PSDB) é talvez o mais aguerrido defensor das políticas neoliberais-gerenciais. O tucano é tão fanático por privatizações que de novo alardeou que ainda esse ano inicia seu projeto de converter toda a educação pública do estado a modelos combinados de gestão, todos calcados na terceirização.

Serão várias as fórmulas adotadas: entregando escolas para organizações sociais (OSs), instituindo Parcerias Público-Privadas (PPPs) e adotando modelos semelhantes às escolas militares.

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Com isso, o Estado não precisaria mais fazer concurso público para a contratação de professores e demais servidores.

Segundo o Jornal Opção, Perillo (PSDB) reafirmou, na última segunda-feira (29/6), que está determinado a cumprir o compromisso de realizar mudança conceitual na Educação em Goiás. Disse também que desde que convidou a secretária Raquel Teixeira para assumir mais uma vez a pasta, informou-lhe o compromisso de fazer uma mudança conceitual na Educação, e passou a despachar com ela semanalmente para que estudassem os modelos que poderão ser adotados.

“Vamos procurar modelos múltiplos. Ela [Raquel Teixeira] tem consciência do papel dela nessa transformação. Nós sabemos que existem resistências como existiam na Saúde, à época”, completou.

Marconi afirmou que o modelo desejado, até o momento, é o de Organizações Sociais até onde for possível, mas ponderou que outras alternativas podem ser estudadas, sinalizando para a possibilidade de adoção de Parcerias Público-Privadas (PPPs) e expansão das escolas militares.

Sabemos que há muito dinheiro por trás do discurso populista de “dar aos pobres os mesmos padrões de escola dos ricos”.  Se educação particular é um excelente negócio para os empresários,  o mesmo sistema custeado pelo Estado pode significar para empresas e políticos mal intencionados possibilidades infinitas de lucro.

Enquanto isso, o governador reeleito com o discurso da valorização do servidor público mantém a ofensiva de enxugar gastos penalizando os servidores com a retirada de direitos. Foi assim com o parcelamento dos salários dos trabalhadores que agora passam a ter dois vencimentos e foi assim também com as mudanças no Estatuto do Magistério e alteração das regras na concessão de gratificações e benefícios.

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