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21/11/2018     nenhum comentário

Futuro ministro da Saúde de Bolsonaro é investigado por fraude e caixa 2

Mais de R$ 8 milhões é o prejuízo estimado por conta do esquema, descoberto na época em que Luiz Mandetta era secretário de Saúde de Campo Grande (MS)

mandetta

Escolhido para ser o ministro da Saúde de Bolsonaro, o deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM) é investigado por prática de caixa 2 e fraude.

Ele é acusado de participar de desvio de verba na implantação de um sistema para informatizar gestão da saúde, na época em que era secretário da pasta em Campo Grande (MS).

O sistema nunca foi implementado, mas e é uma das bandeiras de Bolsonaro para o governo. O prejuízo aos cofres municipais de Campo Grande foi de R$ 8 milhões.

Nos autos da investigação, o democrata é acusado de favorecer o Consórcio Telemídia & Technology Ltda e a empresa portuguesa Alert Serviços de Licenciamento de Sistemas de Informática para a Saúde, em troca de favores pessoais relativos à campanha eleitoral de 2010.

O caso tramitou no Supremo Tribunal Federal por três anos e meio, de 2 de fevereiro de 2015 até 23 de agosto deste ano, quando o ministro Luiz Fux determinou o envio para a primeira instância.

A investigação contra o parlamentar é resultado da CPI da Saúde da Assembleia Legislativa, que encaminhou a denúncia para o MPF (Ministério Público Federal).

História

Mandetta entrou para a política em 2005, quando foi nomeado secretário de saúde de Campo Grande. Ele ficou no cargo até 2010, quando foi eleito deputado, depois reeleito em 2014.

Na época, declarou R$ 634.577,54 em bens à Justiça Eleitoral e recebeu mais de R$ 2 milhões em doações para a campanha.

Ele não se candidatou para as eleições deste ano, então estava sem mandato. Assim como seu futuro chefe, Mandetta tem presença forte nas redes sociais.

Ele postou um vídeo no Instagram com o próprio Bolsonaro no Rio de Janeiro no dia 23 de outubro, pouco antes do segundo turno.

DEM

Mandetta é o terceiro ministro confirmado de Bolsonaro que vem do DEM. Ele se soma a Onyx Lorenzoni, que lidera a equipe de transição e vai para a Casa Civil, e Tereza Cristina, presidente da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA) e que vai para o Ministério da Agricultura.

São sete ministros confirmados até agora: além de Onyx e Teresa, Bolsonaro anunciou hoje o general Fernando Azevedo e Silva como ministro da Defesa.

Paulo Guedes, que está no comando das principais reformas da próxima gestão, assumirá um “superministério” da Economia, que deve reunir Fazenda, Trabalho, Planejamento e Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

O juiz federal Sérgio Moro vai comandar o “superministério” da Justiça e da Segurança Pública, enquanto o general Augusto Heleno foi designado para o Gabinete de Segurança Institucional e o tenente-coronel Marcos Pontes irá para o Ministério da Ciência e Tecnologia.

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