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02/01/2020     nenhum comentário

Ex-governador da Paraíba condicionou pagamento de R$ 1 milhão antecipado para o Governo contratar IPCEP na gestão de Hospital, diz delator

De fato, segundo a PGR, houve divergências nos pagamentos: em vez de seis parcelas, foram pagas 7 parcelas, e em vez de R$ 1,9 milhão, um dos pagamentos foi de R$ 3,9 milhões.

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Mais revelações surgem a cada semana no escândalo de corrupção que envolve a terceirização da saúde da Paraíba. O governador do Estado, Ricardo Coutinho, apontado como chefe de um esquema criminoso por delatores representantes de organizações sociais criminosas, agora é acusado de ter pedido R$ 1 milhão como propina para escolher uma a organização social IPCEP para a gestão de um dos hospitais do Estado.

Aquele jogo sujo de sempre e com a verba da saúde, desviada com facilidade extra por conta da falta de transparência e de controle dos contratos de gestão compartilhada com entidades que de entidades filantrópicas não têm nada.

Conforme mostra a imprensa local neste dia 2, novas informações da delação do empresário Daniel Gomes da Silva, controlador da Cruz Vermelha Brasileira,  dão conta de que os desvios descobertos pela Operação Calvário no maior escândalo de corrupção na história da Paraíba foram mesmo milionários.

“Daniel Gomes disse em delação premiada firmada na Procuradoria Geral da República que no ano de 2014, antes de inaugurar o Hospital Geral de Mamanguape, o ex-governador Ricardo Coutinho e ele ( o empresário) teriam acertado algo em torno de R$ 1 milhão de propina como contrapartida para que o Governo do Estado contratasse o IPCEP para administrar a unidade hospitalar em Mamanguape.

O Hospital foi inaugurado dia 2 de julho de 2014, e o IPCEP foi a organização social contratada pelo Governo para administrar a unidade”.

O texto acima é do blog do jornalista Anderson Soares. Ainda segundo o jornalistas, em 2014 houve pagamento de um mês a mais do que estava previsto em contrato. Isso mesmo. O Hospital de Mamanguape foi inaugurado em 2 de julho de 2014, portanto seriam seis meses de repasses ( julho, agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro/2014). Só que em vez de seis parcelas, foram pagas 7 parcelas, e em vez de R$ 1,9 milhão, um dos pagamentos foi de R$ 3,9 milhões.

“O próprio Governo anunciou quando inaugurou o Hospital que a verba de custeio da unidade seria de R$ 2 milhões / mês, mas os 6 primeiros meses o IPCEP faturou R$ 16,4 milhões.

Pelo jeito a Calvário não termina no Juízo Final”, diz a publicação.

 

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