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19/05/2017     nenhum comentário

Em Sumaré nova OS assume após estragos feitos pela Pró-Saúde

A história se repete em mais um município onde a saúde é entregue à terceirização

upa-sumare

Errar é humano, persistir no erro é burrice.

Em Sumaré, interior de São Paulo, pacientes de umaUPA (Unidade de Pronto Atendimento) e de um PA (Pronto Atendimento) viverão na pele as implicações  práticas deste antigo ditado popular.

O que aconteceu na área da saúde da cidade é um exemplo bastante didático dos prejuízos da terceirização e da insistência de governos em manter esse modelo de gestão mesmo quanto tudo aponta para uma nova derrota.

No município, desde 2014 a Organização Social (OS) Pró-Saúde era a entidade responsável pela gestão da UPA do bairro Macarenko e do PA do bairro Matão.

Mas após vários problemas no atendimento e da falta de pagamento de salários dos médicos e profissionais, que inclusive culminaram com greves e paralisações, no fim do ano passado a administração municipal resolveu pressionar a empresa, que posteriormente decidiria pelo rompimento unilateral do contrato.

Como ocorreu Cubatão, na Baixada Santista, a Pró-Saúde alegou que a Prefeitura não fazia os repasses corretamente. Diante da grave situação, o Município assumiu os serviços em 19 de janeiro, para evitar que os dois postos deixassem de atender. A intervenção no contrato visava a retomada dos serviços e o abastecimento das duas unidades com materiais, insumos e medicamentos, que também estavam em falta. A Prefeitura de Sumaré passou a realizar o pagamento dos médicos e fornecedores, colocando fim à greve e diminuindo a precariedade no atendimento aos munícipes.

Até aí, tudo bem. Ocorre que a Pró-Saúde, ciente de que não teria mais meios de manter sua forma de trabalho e seus ganhos econômicos, decidiu então romper o contrato de forma unilateral. Algo parecido também com o que ocorreu no Hospital Municipal de Cubatão.

O governo, ao invés de manter a administração direta, resolveu abrir mão mais uma vez dos dois postos, realizando uma contratação emergencial de uma nova OS. Desta vez quem assume os serviços é o ISSRV – Instituto Social Saúde Resgate à Vida, por até 180 dias.

Em alguns meses, veremos mais semelhanças entre a gestão em saúde de Sumaré e de Cubatão, onde o revezamento de OSs só aprofundou o problema, que culminou com o fechamento do Hospital Municipal.

 

 

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