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10/12/2014     nenhum comentário

Em hospital do Rio, médicos de OSS receberam salários antes mesmo da inauguração de hospital

Auditoria do Tribunal de Contas aponta que Secretaria de Saúde pagou R$ 2,5 milhões em salários; prefeitura pagou gestora da unidade em 2012, mas a inauguração ocorreu em 2013.

Mais uma suspeita de desvio de recursos públicos envolvendo uma organização social de saúde (OS), no Rio de Janeiro. O Tribunal de Contas do Município (TCM) fez uma auditoria que mostra irregularidades praticadas em unidades de saúde administradas pela Cejam.

Segundo o documento, divulgado no fim do mês passado, no Hospital Municipal Evandro Freire, na Ilha do Governador, os médicos e enfermeiros receberam salário mesmo antes da unidade ser inaugurada. O assunto foi tema de uma reportagem do telejornal RJTV .Veja o Vídeo.

Os fiscais apontam que, embora o hospital tenha começado a operar em 7 de fevereiro de 2013, a Cejam, gestora do local, começou a receber da Prefeitura em março de 2012. Funcionários receberam sem trabalhar e com a casa de saúde ainda em obras. Os gastos chegam a cerca de R$ 2,5 milhões em salários.

Em seu relatório, o TCM diz a gestora recebeu pagamentos referentes à capacidade plena de 100 leitos. No entanto, durante um ano, o hospital funcionou com apenas 57. A direção, porém, afirma que em novembro deste ano já funcionam 103 leitos.

Farra em botequim

Outra suspeita levantada pelo Tribunal de Contas do Município é que a Cejam apresentou gastos à prefeitura que não têm relação com a administração do Hospital Evandro Freire. Foram R$ 140 mil em passagens aéreas, R$ 1 mil em bares e churrascarias e R$ 19 mil em um botequim!

A OS se defende, dizendo que as despesas são de transporte e refeições de médicos e funcionário trazidos de São Paulo para trabalhar na unidade e em outras duas casas de saúde administradas por ela.

Para espanto dos fiscais, apesar das flagrantes provas de irregularidades, a Cejam teve o contrato com a prefeitura prorrogado até março de 2015.

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