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05/12/2019     nenhum comentário

CPI que apura supostas fraudes em licitações e OS fantasma ouve Prefeito e vice de Araçatuba

Prazo para a entrega do relatório da CPI dos vereadores vai até segunda-feira (9)

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Mostramos aqui no Ataque aos Cofres Públicos o esquema de fraudes em licitações e de criação de uma organização social fantasma para desviar recursos da Prefeitura de Araçatuba (SP).

O caso segue sendo apurado em uma CPI da Câmara dos Vereadores. Começou com a Operação Tudo Nosso, da Polícia Federal. Nesta quarta-feira (4), a CPI fez a décima audiência sobre o assunto, com os depoimentos do prefeito Dilador Borges (PSDB), da vice-prefeita Edna Flor, e da ex-secretária de Assistência Social do município, Maria Cristina Domingues.

Eles não são indiciados pela Polícia Federal.

O primeiro a ser ouvido foi o prefeito Dilador Borges, que prestou esclarecimentos por cerca de uma hora. A vice-prefeita foi ouvida logo depois, por cerca de meia hora, assim como a ex-secretária. A intenção da comissão é entregar o relatório na sessão de segunda-feira (9).

O esquema
De acordo com as investigações da Polícia Federal, o empresário e sindicalista José Avelino Pereira, conhecido como Chinelo, é o principal citado em supostas fraudes nos contratos.

Os contratos teriam sido fechados com empresas dele. Ele foi preso durante a operação, mas já está em liberdade. Ao todo, 14 pessoas que teriam participação no esquema foram indiciadas por corrupção ativa e passiva, peculato, falsificação de documento e outros crimes.

Joias, dinheiro e droga foram apreendidos na casa de um dos suspeitos

Segundo a polícia, investigações apontaram que José Avelino é o responsável por criar um esquema de desvio de recursos públicos mediante a utilização de várias empresas registradas em nome dos sócios e familiares.

Ainda conforme a Polícia Federal, o principal objetivo do grupo era fraudar licitações e celebrar contratos de prestação de serviços com o município de Araçatuba.

Além da utilização das empresas, pelo menos uma organização social foi criada pelo chefe do grupo e também foi utilizada para os desvios de recursos públicos.

A defesa de Chinelo nega e disse que aguarda o fim do inquérito da Polícia Federal para que tudo seja esclarecido.

Em nota, a Prefeitura de Araçatuba informou que está colaborando para que as investigações sejam aprofundadas.

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