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11/06/2018     nenhum comentário

CPI das OSs se aproxima da Baixada?

Obrigações não estariam sendo cumpridas por organizações sociais; denuncias envolvem empresas que atuam em Santos, Praia Grande e Cubatão

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O título é em forma de pergunta porque é preciso esperar para ter certeza se a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) realmente está empenhada em averiguar a bandalheira que as organizações sociais (OSs) causam na saúde ou se tudo não passa de um jogo de marketing para dar a falsa impressão que os deputados fiscalizam alguma coisa.

Mesmo sendo integrada majoritariamente por parlamentares governistas, deputados como o petista Carlos Neder estão se esforçando para trazer à tona as irregularidades que existem nos contratos milionários. Informações importantes sobre imoralidades e ilegalidades na quarteirização de serviços dentro das unidades terceirizadas pelas maiores OSs do Estado já foram noticiadas.

Também ficamos sabendo que muitas OSs recebem repasses integrais do Estado sem cumprir totalmente o plano operativo estabelecido com os governos. Isso demonstra claramente desvio de dinheiro da saúde.

A coluna Dia a Dia, do Jornal A Tribuna de Santos, traz uma indicação de que a CPI está começando a mirar os contratos com OSs com atuação na Baixada Santista. São citadas as cidades de Santos, Cubatão e Praia Grande.

Veja o que diz a coluna.

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Esperamos que os trabalhos sejam realizados a fundo, caso contrário, mais uma vez os parlamentares cairão em descrédito.

Lembrando que a OS Cruzada Bandeirante São Camilo, que administra o AME Santos, e a Fundação do ABC, que gerencia a UPA Central de Santos e o Hospital Irmão Dulce, dentre outras unidades, são duas das OSs que mais recebem dinheiro do Governo do Estado.

A primeira já recebeu R$ 2,3 bilhões, só do Governo Alckmin, nos últimos 5 anos. É a quinta OS mais poderosa em termos de volume financeiro contratado.

Já a FUABC é a quarta do ranking de OSs mais agraciadas com verba estadual. Recebeu R$ 2,7 bilhões no mesmo período.

Sobre a FUABC, alguns links dão a ideia de como essa montanha de dinheiro não é fiscalizada, com parte dos recursos indo para o ralo da ineficiência ou sendo desviado para fins nebulosos.

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