Contra decreto de OSs, Servidores da Saúde de Minas Gerais anunciam greve

Durante uma assembleia realizada nesta segunda (4), servidores do Estado de Minas Gerais, da área da Saúde,  decidiram se mobilizar.

Reunidos na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), os profissionais decidiram entrar em greve geral a partir da próxima quinta-feira (7). Além de exigirem a isonomia de tratamento com o setor da Segurança, a categoria diz não à terceirização das unidades e exige a a revogação do decreto das Organizações Sociais (OS).

Conforme o Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde), o governo afirmou que reconhece as perdas salariais de 28,82% dos servidores da Segurança, e se comprometeu a recompor. No entanto, nenhum comunicado oficial foi feito em relação ao pessoal da saúde, que também é vítima de perdas salariais. Eles também lutam pela extensão da Gratificação por Atividade de Gestão da Saúde (Gage) para todos os trabalhadores da SES.

“Esperamos diálogo com o governo. Mas nada nos foi repassado até agora. É muito grave a forma que o governo está tratando a Saúde”, disse Renato Barros, diretor do Sind-Saúde.

Trabalhadores da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), Fundação Ezequiel Dias (Funed), Hemominas, Escola de Saúde Pública (ESP), Secretaria de Estado de Saúde (SES) e Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) participaram da assembleia e concordam com as reivindicações.

Às 10h da próxima quinta-feira (7), os servidores farão um ato em frente o Hospital João XXIII, no Centro de Belo Horizonte. Às 15h, terá uma vigília no prédio Gerais da Cidade Administrativa, onde ocorrerá a reunião com o governo. A greve será por tempo indeterminado, segundo o sindicato.