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26/06/2017     nenhum comentário

Após espera de mais de 15 horas, bebê morre em SC e Governo quer OS fora do Samu

SPDM diz que vai apurar o caso, mas as informações dão conta de que a ambulância não prestou o serviço porque estava sem gasolina. O detalhe é que a empresa havia recebido recentemente o repasse de R$ 8 milhões do Governo do Estado.

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Além de atuar em São Paulo, a Organização Social Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM) também é responsável pela gestão do SAMU e de alguns hospitais em Santa Catarina.

O contrato, que venceu na última semana, só deve ser renovado por mais seis meses e, ainda assim, com valores de repasses menores. Conforme noticiaram alguns veículos de imprensa catarinenses, o Governo do Estado não quer mais a OS na Saúde.

O episódio da bebê que morreu na cidade de Mafra, após aguardar por 15 horas por uma ambulância para transferência, no dia último dia 14, foi uma espécie de gota d`água que fez transbordar o copo na relação entre o governo do Estado e a SPDM.

bebe-mafra

De acordo com o Jornalista Rafael Martini, do Jornal Diário Catarinense, nos bastidores o caso foi classificado como inadmissível, já que a viatura ficou parada por falta de combustível, mesmo com várias pessoas se dispondo a abastecê-la. Exatamente por essa situação o quadro da pequena paciente evoluiu para o que a cidade considerou uma tragédia: a morte. “Até porque, naquela semana, o Estado tinha feito um repasse de R$ 8 milhões à OS”, escreve Martini.

A Polícia Civil investiga o caso para esclarecer de quem foi a omissão. O fato é que até agora a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina se restringiu a uma simples nota, dizendo que iria apurar os fatos. “Muito pouco para uma empresa que tem a responsabilidade de prestar o pronto-atendimento e salvar a vida de milhares de catarinenses todos os dias”, diz o jornalista, em sua coluna.

Conforme suas fontes, o Governo pretende reduzir o valor mensal do atual contrato com a OS no que tange ao SAMU de R$ 9 milhões para R$ 7 milhões. Atualmente, o repasse mensal para a organização gira em torno de R$ 18 milhões, incluindo-se o Samu e os hospitais Florianópolis e de Araranguá.

Isso é terceirização. Isso é tratar a saúde como um negócio, em que o lucro está a frente de vidas.

Para saber mais sobre o assunto clique aqui.

 

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