denuncie Denuncie! denuncie
O.S. em Santos NÃO!
Facebook
Youtube
27/12/2018     nenhum comentário

Agredido por ladrões, irmão do ex-jogador Baiano morre após ser liberado na UPA e retornar pior

O camelô levou pancadas de assaltantes, procurou atendimento na unidade terceirizada pela FUABC e foi liberado. O quadro se agravou e ele retornou, mas já era tarde. O IML constatou hemorragia.

dao

Um triste caso envolvendo violência e suposta negligência médica está indignando internautas da Baixada Santista. A vítima, como mostrou o jornal A Tribuna, é o irmão do ex-jogador de futebol e atual técnico Baiano, o camelô Cosme Almeida Lima, o Dão, de 43 anos.

Dão morreu após ser roubado e agredido por dois ladrões, no Centro de Santos. A péssima história poderia ter tido um final menos trágico? Elementos presentes na matéria levam a crer que sim. A reportagem também aborda, além da insegurança, o fato da vítima ter procurado ajuda na UPA Central e ter sido liberada. Depois, como seu quadro se agravou, Dão voltou à unidade e lá morreu.

Leia aqui a reportagem e veja abaixo os trechos que nos fazem questionar se a equipe que atendeu o camelô fez tudo o que poderia ser feito para salvar sua vida.

a-tribuna-dao

Não somos os únicos a perguntar o que faltou no primeiro atendimento prestado a Dão para tentar afastar o risco de morte. Por que ele foi liberado após contar que foi agredido, sem sequer uma radiografia ou um ultrassom? Tais exames não poderiam constatar fraturas ou mesmo a hemorragia e o trauma pulmonar, atestados como a causa da morte pelo IML? Com um diagnóstico mais preciso, o paciente teria tido alta ou ficaria na emergência, para posterior encaminhamento a internação?

As explicações ainda não foram dadas.

O que podemos adiantar de pronto é que por tudo o que já mostramos neste espaço nos últimos três anos, a UPA Central é um engodo. A Prefeitira gasta muito dinheiro (R$ 21 milhões/ano) com uma empresa gestora (a organização social Fundação do ABC), que tem uma série de problemas no Tribunal de Contas e na Justiça, e o atendimento só piora.

O prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), garantiu na inauguração do serviço que o modelo de gestão via OSs tornaria a UPA Central uma referência regional no atendimento de urgência e emergência. Dia a dia, constatamos que é justamente o contrário. A UPA é exemplo de ineficiência e má aplicação do dinheiro público. Deixaram o PS Central ser sucateado e desmantelado por anos para justificar a entrega do serviço à iniciativa privada. Hoje a realidade é muito pior do que antes para quem depende da saúde pública.

Veja os comentários dos internautas na matéria do portal on-line, de A Tribuna:

comentario-5 comentario-4 comentario-3 comentario-2 comentario-1

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *